PSDB e DEM levaram sicários para empastelar Congresso

Agora, além de psicopatas ligados ao PSDB e ao DEM agredirem nas ruas quem meramente ouse vestir uma peça de roupa vermelha, estão sendo usados pelos partidos para coagir parlamentares e impedir votações no Congresso



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O contrato sócio-político vigente no país acaba de sofrer mais um golpe que pode lhe vir a ser fatal. Agora, além de psicopatas ligados ao PSDB e ao DEM agredirem nas ruas quem meramente ouse vestir uma peça de roupa vermelha, estão sendo usados pelos partidos para coagir parlamentares e impedir votações no Congresso.

Abaixo, vídeo curto do tipo de fascismo que se espalha pelo país e que, na última terça-feira (2),passou a novo patamar, como será mostrado mais adiante.

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Os meios de comunicação que vêm estimulando comportamentos assustadores como o desse bando de fascistas que você viu no vídeo acima, chamaram de "manobra fiscal" o projetos o de mudança da meta fiscal do governo de 2014. Sob essa caracterização de "ilegalidade" do que não passa de uma prerrogativa do Congresso, este se viu literalmente empastelado pela extrema-direita no momento da votação.

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Parlamentares do PSDB e do DEM formaram um escudo humano para facilitar a ação dos manifestantes que esses partidos levaram de ônibus a Brasília para constrangerem, das galerias do Congresso, os parlamentares da base aliada, tumultuando a sessão no Plenário da Câmara, na noite de terça-feira (2).

Aos berros de "Vai pra Cuba" e "Fora PT", os manifestantes tentavam impedir a sessão legislativa.

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O que é mais grave nisso tudo é que esses manifestantes foram contratados pelos partidos de oposição. PSDB e DEM alugaram ônibus para levar de São Paulo e Pernambuco um grupo de 200 manifestantes pagos que, em plena terça-feira, deixaram suas vidas, seus empregos em seus Estados de origem para promover o empastelamento do Legislativo federal.

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O presidente do Senado, Renan Calheiros, denunciou esse atentado à democracia praticado pelo PSDB e pelo DEM, em sua marcha golpista, iniciada após serem derrotados nas urnas. Dos 200 sicários contratados pelos partidos de oposição, 50 conseguiram entrar. Dali em diante, passaram a insultar parlamentares, atirar objetos no Plenário etc.

Os parlamentares da oposição queriam que o senador Renan Calheiros mantivesse nas galerias mercenários contratados por PSDB e DEM enquanto xingavam parlamentares e tumultuavam a sessão, com vaias a governistas e aplausos a opositores.

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Uma mulher, identificada como Ruth Gomes de Sá, ligada ao PSDB, estava incontrolável. Tentava chutar os agentes da Polícia Legislativa que tentavam controlar cerca de duas dezenas de manifestantes. Teve que ser contida. A mídia, porém, acusa só o momento em que foi imobilizada por um agente, sem explicar a causa.

 

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Ao tentar facilitar a ação dos mercenários contratados, os parlamentares de oposição e da situação partiram para a troca de socos e empurrões. 

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O que ocorreu no Congresso, em uma tentativa de partidos políticos de impedirem o funcionamento do Poder Legislativo, constitui uma mudança de patamar na crise política que vem sendo inoculada no país após a derrota de Aécio Neves no processo eleitoral de 2014, que ele e seus partidários se recusam a aceitar.

Levar 200 pessoas para promover baderna no Congresso é muito simples. Qualquer partido consegue. Até um garoto com um computador pode instigar duas centenas de pessoas a fazerem o mesmo. As pessoas que foram pagas pelo PSDB e pelo DEM para promoverem a confusão em tela não têm qualquer representatividade.

Apesar de haver quem se recuse a enxergar os fatos, o que está em curso no país é prenúncio de uma tentativa de golpe, de anulação do contrato sócio-político, de recusa dos derrotados em uma eleição a aceitarem as regras do jogo.

Denunciar esse processo é vital para interrompê-lo. É preciso constranger o golpismo com denúncias reiteradas. Quando partidos políticos contratam pessoas para agredir verbal e fisicamente quem não concorda com eles, o que se tem é a instalação de uma ditadura virtual no país. Quem não enxergar isso agora, enxergará depois. E será tarde.

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