Programa político tucano é um tapa na cara da nação

FHC, Aécio Neves, Tasso Jereissati e sua turma vêm agora dizer que essa não é hora de divisões. Até outro dia era, por que agora não é mais? Porque agora querem passar a ideia de salvadores da pátria. São uns cínicos

FHC, Aécio Neves, Tasso Jereissati e sua turma vêm agora dizer que essa não é hora de divisões. Até outro dia era, por que agora não é mais? Porque agora querem passar a ideia de salvadores da pátria. São uns cínicos
FHC, Aécio Neves, Tasso Jereissati e sua turma vêm agora dizer que essa não é hora de divisões. Até outro dia era, por que agora não é mais? Porque agora querem passar a ideia de salvadores da pátria. São uns cínicos (Foto: Chico Vigilante)


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Em seu programa político na tevê que foi ao ar nesta quinta-feira 19/05, os líderes tucanos deram um tapa na cara da Nação, se colocaram como salvadores da pátria e pregaram pacificação e união.

São uns cínicos. Passaram 2015 e 2016 pregando a discórdia, a desunião e o ódio contra o PT, a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula.

FHC, Aécio Neves, Tasso Jereissati e sua turma vêm agora dizer que essa não é hora de divisões. Até outro dia era, por que agora não é mais? Porque agora querem passar a ideia de salvadores da pátria.

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Alckmin disse no programa que seu partido no governo vai fazer a economia voltar a crescer e o desemprego diminuir.

Com que autoridade afirmam isso? Os governos tucanos quebraram o Brasil várias vezes, e entregaram o país com a maior taxa de desemprego de nossa história.

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Os tucanos dobraram a dívida enquanto percentual do PIB. No final de 1994, a dívida pública era de 153,162 bilhões, em 1995 atingiu R$ 208,460 bilhões (29,54% do PIB), sete anos depois, em 2002, no final do mandato FHC, saltou para R$ 892,291 bilhões (60,38% do PIB).

Na era FHC a dívida pública cresceu 482% em termos nominais e mais que dobrou enquanto percentual do PIB. Não há registro na história brasileira de um processo de endividamento interno maior que no governo FHC.

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Existem três alternativas para se solucionar uma dívida: aumentar a receita, diminuir as despesas e vender o patrimônio.

Fernando Henrique fez tudo isso: subiu a carga tributária em 6% do PIB; reduziu despesas, ao, por exemplo, arrochar as despesas de pessoal e cortar investimentos; e vendeu as estatais por US$ 100 bilhões.

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Mesmo assim, ainda conseguiu mais do que dobrar a dívida em termos reais. E mais: deixou uma dívida pública de difícil administração, porque parte expressiva estava lastreada em títulos cambiais (uma forma de dolarização) e com vencimento no curtíssimo prazo, além da enorme dívida externa também dolarizada.

Nos momentos de crise internacional, os tucanos elevaram os juros às alturas, para até 45%, o que fez a dívida explodir em 1998 e 2002, quando o Brasil quebrou e recorreu ao FMI.

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Nos governos Lula e Dilma, a dívida pública teve um importante recuo. Seu valor, em termos nominais passou de R$ 892,291 bilhões para R$ 1,550 trilhão, um aumento de 73,72%, muito inferior aos 482% da era FHC.

E o mais importante: em termos reais, a dívida recuou de forma expressiva, passando de 60,38% para 35,21% do PIB.

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Isso se deveu a, pelo menos, quatro fatores: ao maior crescimento econômico; à redução das taxas de juros, com mais ênfase recentemente no governo Dilma; ao expressivo superávit primário; e ao recuo do dólar, que reduziu, em reais, o peso da dívida indexada à moeda estadunidense.

No governo Lula, essa dívida dolarizada, grande fator de vulnerabilidade de nossa economia, foi zerada e, com as reservas internacionais, o Brasil passou a ser credor em dólar.

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A era Lula e Dilma representou crescimento do país com diminuição das desigualdades sociais e aumento das conquistas trabalhistas, sociais e de mobilização de movimentos sociais. Isso era inaceitável para a direita oposicionista.

Durante todo este tempo os tucanos e sua corja tramaram, e atuaram segundo a teoria do quanto pior melhor para a volta deles ao poder.

A era FHC desmoralizou o Brasil lá fora e agora com o apoio a esse processo de impeachment montado sem crime de responsabilidade volta a envergonhar o Brasil aos olhos do mundo.

A mídia internacional no entanto, tem dito a verdade e reconhecido o perigo que representa para a democracia um processo que tira do poder uma mulher honesta e coloca no lugar uma quadrilha de ladrões.

O programa tucano na tevê afirma que o PSDB sempre esteve a favor do Brasil. É mentira. Ninguém acredita nisso. A sociedade brasileira não fará acordo com golpistas, canalhas, traidores, corruptos.

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