Procurador e auditor montam farsa e desmascarados evidenciam que servidores são cúmplices de golpe contra Dilma

O procurador Júlio Marcelo e o ex-auditor Antônio D'Ávila exemplificam, fidedignamente, o quanto o golpe bananeiro de terceiro-mundo e com a cara e o cheiro de coxinha é uma farsa armada nos bastidores do próprio Estado brasileiro. O STF é o maior responsável pelo golpe ter vicejado. Não é possível que a Corte mais importante do País se desmoralize porque alguns juízes estão diretamente envolvidos com tamanha patifaria

Procurador e auditor montam farsa e desmascarados evidenciam que servidores são cúmplices de golpe contra Dilma
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"O golpe bananeiro de direita começou no TCU, a ter a Lava Jato como a chibata do PT e para o PT". (DSF)

Impressionam as ações do consórcio de direita formado e organizado para tirar o mandato da presidente Dilma Rousseff, por meio de um golpe de estado. Um golpe articulado e fundamentado juridicamente, a ter como alicerce para se efetivar a queda de Dilma os togados do sistema judiciário, a imprensa de mercado dos coronéis midiáticos e a oposição tucana, exemplificada em partidos como o PSDB, o DEM, o PPS, que receberam a companhia de partidos que estavam no poder há 12 anos.

Siglas a exemplo do PMDB, do PP e do PSB, que pularam o muro para trair e se juntaram aos tucanos e, consequentemente, armaram um golpe de estado travestido de legítimo e legal para derrubar uma presidente que não cometeu crimes de responsabilidade, além de ter sido eleita com 54,5 milhões de votos, que foram criminosamente rasgados por políticos eleitoralmente derrotados, que têm o apoio imprudente e irresponsável de juízes de várias instâncias, procuradores, promotores, delegados e ministros do TCU e do STF.

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O golpe das oligarquias apoiadas por servidores públicos do Judiciário têm seis motivos básicos: 1) Inviabilizar o Lula como candidato às eleições em 2018, por meio de prisão ou torná-lo inelegível (ficha suja); 2) Desconstruir o PT como partido popular; 3) Reconquistar o poder por intermédio de um golpe para impor a agenda neoliberal do PSDB, derrotada eleitoralmente quatro vezes consecutivas; 4) Vender a toque de caixa as estatais brasileiras; e 6) Livrar os caciques golpistas do PSDB, do DEM, do PPS, do PP e do PMDB da cadeia, por causa da Lava Jato.

Aliás, o relógio dos golpistas tenta acompanhar o relógio do juiz Sérgio Moro, do PSDB do Paraná, e dos operadores da força tarefa da Lava Jato, coordenada pelos procuradores Carlos Fernando e Deltan Dallagnol, que se comportam como se fossem pop stars, sendo que o juiz Gilmar Mendes, do PSDB do Mato Grosso, prefere chamá-los de "cretinos", pois seu interesse é livrar José Serra, Aécio Neves e *michel temer de processos que possam levá-los a quedas das cadeiras que tais golpistas sentaram sem ter a autoridade e a legitimidade do voto popular, porque tomaram o poder de assalto e hoje mandam no Brasil sem ter o apoio do povo, como demonstram as pesquisas e as reações contrárias aos golpistas em âmbito nacional e internacional.

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O Brasil, para sua vergonha, ficou muito menor, porque desditosamente voltou a ser um anão político e diplomático do tamanho de *michel temer, José Serra, Eliseu Padilha, Geddel Vieira, Moreira Franco, Cássio Cunha Lima, Ronaldo Caiado, Aécio Neves, Geraldo Alckmin e toda a escumalha que os acompanha em prol de interesses inconfessáveis. É o retorno da "Diplomacia do Tirar os Sapatos" dos tempos sombrios dos governos de FHC — o Neoliberal I. Um período da história sem avanços e conquistas para os trabalhadores brasileiros e a classe média, que tinha dificuldade para comprar até passagens de avião. Eu sei. Eu vi.

Por sua vez, o mundo sabe o que esses golpistas provincianos de terceiro-mundo querem: o Brasil governado para poucos, a privilegiar e beneficiar os ricos, com um estado mínimo e impotente, para que a luta e as perspectivas para desenvolver o País sejam quase nulas, a impossibilitar a independência e a emancipação de seu povo. É o que a casa grande de índole e caráter escravocrata pensa; e, a pensar dessa forma, age e efetiva e concretiza seus programas e projetos de desconstrução que encarceram a grande maioria da sociedade e deixa de joelhos o Brasil, como nos tempos do FMI.

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O principal inimigo do povo brasileiro é interno e não externo, bem como tem nome: casa grande — o logradouro e o CEP das oligarquias donas do status quo. Trata-se de um inimigo impiedoso e perigoso, pois antinacionalista, antidemocrático e antirrepublicano. Se duvida, leia o "programa" dos golpistas chamado de "Uma Ponte para o Futuro" e observe com mais atenção as ações do ministro golpista, José Serra, à frente do Itamaraty e no que tange ao Pré-Sal, quando tal tucano trata com a Shell e com outras corporações de petróleo, logo após ele ter conversado, a sós, com o secretário de Estado dos EUA, John Kerry.

Enquanto Dilma Rousseff é traída e cassada por um Senado inconsequente e irresponsável dominado por políticos corruptos e conservadores, Serra, um interino golpista e traidor de marca maior, cassa o Pré-sal e o tira dos brasileiros, além de ser o chefe direto do presidente incompetente e entreguista da Petrobras, o tucano Pedro Parente, um "viciado" em privatizações, que, no decorrer da privataria de FHC, prejudicou seriamente a Petrobras, empresa indutora do desenvolvimento nacional, a enfraquecer o Estado, assim como contrário a seus interesses estratégicos. Eles são predadores, inclusive da autoestima da Nação.

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O ex-auditor do TCU, Antônio Carlos D'Ávila Carvalho, e o procurador Júlio Marcelo de Oliveira, representante do MP junto ao TCU, realizaram depoimentos no Senado, arrolados como testemunhas da acusação, ou seja, dos demotucanos, que exercem os papéis de juízes e lutam para golpear a presidente Dilma Rousseff. Tais depoentes foram duramente questionados pela defesa da mandatária afastada e, com efeito, tornaram-se exemplos prontos e acabados de como servidores públicos se transformaram em agentes políticos.

Mais do que isto, tais servidores se tornaram, sobretudo, militantes políticos e ideológicos alinhados à direita, a conspirar contra o Governo Dilma, além de em outra frente combaterem sem trégua o ex-presidente Lula. Está claro e estampado os procedimentos dessa gente que perdeu a noção do que é ser republicana, de forma que parte importante e organizada da sociedade perceba como é complexa a engrenagem de derrubada de uma mandatária constitucional e eleita democraticamente, conforme os ditames da Lei.

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Entretanto, existe algo incontrolável, a despeito dos interesses do usurpador e traidor *michel temer e de seus acólitos de golpe, que é a verdade. Isto mesmo. A verdade, que sempre emerge quando menos se espera para desnudar os mentirosos e deixá-los sem voz e ação. E por que eu penso assim? Porque os servidores públicos Júlio Marcelo e D'Ávila, que obrigatoriamente teriam de ser republicanos, resolveram fazer política e se deram mal, porque caíram em contradições e foram pegos na mentira em pleno Senado, com transmissão para as televisões.

Tal fato e realidade, inquestionáveis, permitiram ao público perceber que o impeachment (golpe) sem crime de responsabilidade teve seu início por meio de uma farsa chamada de "pedaladas fiscais", porque o INÍCIO começou pela representação contra as "pedaladas", de autoria do procurador Júlio Marcelo, com a assessoria do ex-auditor de Controle Externo do TCU, Antônio D'Ávila.

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Comprovou-se, no plenário do Senado, a ser presidido pelo juiz Ricardo Lewandowski, que os dois servidores se associaram para cometer uma farsa, pois a fraude se evidenciou e se notabilizou na forma do parecer de D"Ávila sobre a representação de Júlio Marcelo. Política baixa e rasteira, diga-se de passagem. Os "guardiães da moral e da moralidade" foram "detonados" como testemunhas dos golpistas no Senado por Lewandowski, que estão ensandecidos para que o golpe bananeiro, que tem a cara e a alma deles, seja, enfim, consolidado.

O que é farsa é farsa. O que é fraude é fraude. O golpe bananeiro é farsa ao tempo que fraude. Os servidores do público e muito bem pagos pelos contribuintes, que são os eleitores, pensam que estão à margem da lei, porque passaram em um concurso público que os alavancou para exercerem cargos de influência, que decidem sobre questões de alta importância para o Governo e o País, a exemplo como a representação do procurador Júlio Marcelo, contumaz militante da internet em favor da deposição de Dilma Rousseff.

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Este fato lamentável fez com que Júlio Marcelo perdesse a condição de testemunha para ser apenas informante, ou seja, um balão sem ar. O golpe é escancarado. Júlio Marcelo e Antonio D'Ávila são apenas dois péssimos exemplos de servidores a se envolver com a derrubada criminosa de uma presidente eleita constitucionalmente pelo povo e que não cometeu crimes de responsabilidade. É um disparate. Insensatez e desfaçatez. É golpe de estado aplicado diretamente nas veias do Brasil, por uma "elite" decrépita e carcomida pelo tempo, que rouba e prejudica o Brasil e seu povo desde os tempos da escravidão.

Todos os setores golpistas armaram armadilhas em diversas situações, seja no campo do sistema judiciário (STF, PGR e PF) ou por parte de setores corruptos e golpistas como a imprensa de negócios privados, pertencente a meia dúzia de famílias plutocratas, além de segmentos como o liderado pela Fiesp e seu pato amarelo corrupto, sonegador de impostos e tão golpista como os empresários da Fiesp do passado, que financiaram o golpe de 1964 e continuaram, no decorrer dos anos, a financiar a repressão e a tortura, porque repassavam dinheiro para os caixas do Dops e do DOI-Codi.

Não sei como vai acabar a farsa do golpe de 2016, a maior da história do Brasil. Porém, compreendo e dimensiono que o poderoso País de língua portuguesa vai levar muitos anos para se recuperar. Milhões de brasileiros não votaram em Aécio Neves e certamente não estão felizes com o golpe que deram em suas autodeterminações e autonomias para escolher a candidata que elegeram, cujo nome é Dilma Rousseff.

O procurador Júlio Marcelo e o ex-auditor Antônio D'Ávila exemplificam, fidedignamente, o quanto o golpe bananeiro de terceiro-mundo e com a cara e o cheiro de coxinha é uma farsa armada nos bastidores do próprio Estado brasileiro. O STF é o maior responsável pelo golpe ter vicejado. Não é possível que a Corte mais importante do País se desmoralize porque alguns juízes estão diretamente envolvidos com tamanha patifaria.

A história reservará um lugar sombrio aos golpistas, bem como seus nomes serão eternamente publicados e divulgados pela história, como acontece com os golpistas de 1964 até hoje. Não tem jeito. Os homens e as mulheres são julgados pelos seus atos, por suas ações e por seus pensamentos. O Brasil não vai ter paz. Dilma Rousseff é a presidente legítima. Impeachment sem crime é golpe. É isso aí.

*michel temer - o nome de tal peçonha é sempre escrito em minúsculo, por se tratar de um pigmeu moral, político e citadino. Ele também é conhecido pelo vulgo Amigo da Onça.

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