Privatizar serviços essenciais é miopia histórica

Quem ganha e quem perde com a privatização dos serviços de água, eletricidade, e energia de uma maneira geral? Com certeza não é o consumidor e a maioria da população brasileira. Temos pressa. Nossa luta é contra o tempo para salvar o que nos resta de riquezas, de democracia, direitos humanos, dignidade

Quem ganha e quem perde com a privatização dos serviços de água, eletricidade, e energia de uma maneira geral? Com certeza não é o consumidor e a maioria da população brasileira. Temos pressa. Nossa luta é contra o tempo para salvar o que nos resta de riquezas, de democracia, direitos humanos, dignidade
Quem ganha e quem perde com a privatização dos serviços de água, eletricidade, e energia de uma maneira geral? Com certeza não é o consumidor e a maioria da população brasileira. Temos pressa. Nossa luta é contra o tempo para salvar o que nos resta de riquezas, de democracia, direitos humanos, dignidade (Foto: Chico Vigilante)


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Quem ganha e quem perde com a privatização dos serviços de água, eletricidade, e energia de uma maneira geral?

Com certeza não é o consumidor e a maioria da população brasileira.

Esse discurso vazio de Estado Zero, difundido criminosamente pela mídia golpista e políticos direitistas de influência tucana, não explica como se daria na prática as tais vantagens da privatização.

Na verdade, ao pregarem essa burrada colocam o Brasil na contramão da história, negando experiências mundiais que adotaram o modelo e já concluíram por sua falência.

Recente pesquisa feita pelo jornal inglês The Guardian mostra que 77% da população da Grã Bretanha é a favor da nacionalização da eletricidade e do gás, 83% a favor da nacionalização da água e 76% a favor da nacionalização das linhas de trem.

Perceberam que o modelo de privatização dos serviços essenciais é apenas um discurso de falsas vantagens que na prática não traz nenhum benefício aos consumidores: nem mais qualidade nem menores preços.

A imprensa britânica tem defendido a criação de uma nova categoria de empresa de serviços essenciais, cujos estatutos preguem que o benefício ao consumidor seja um determinante do lucro e não o contrário.

A volta do processo de privatização para o estatal, ou misto, é muito mais complexo e demorado e pode não acontecer a tempo de salvar nossas riquezas, nossa sobrevivência e a de nossos filhos e netos nos anos vindouros.

Por que cargas d’água então devemos aceitar no Brasil a privatização de nossas estatais de energia e seus sistemas de distribuição?

Se eles, os imperialistas, admitem que a privatização não é boa para a população, por que diabos, nós, que ainda temos tempo de não cair na armadilha, vamos aceitar de braços cruzados que privatizem tudo?

Temos pressa. Nossa luta é contra o tempo para salvar o que nos resta de riquezas, de democracia, direitos humanos, dignidade.

Nossa luta é para impedir que o rombo aberto pelos golpistas deixe sangrar demais o Brasil.

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