Preso hoje, suspeito de matar Marielle morava no mesmo condomínio de Bolsonaro

"O ex-PM Ronnie Lessa, preso hoje às 4 da manhã sob acusação de ter disparado os 13 tiros que mataram a vereadora Marielle Francisco da Silva morava num palacete do condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, o mesmo do presidente Jair Bolsonaro", reforça Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia; "Já se sabe que ele começou a organizar o crime três meses antes, quando começou pesquisas a respeito da vida e dos trajetos e hábitos de Marielle, do deputado Marcelo Freixo e do chefe da intervenção militar no Rio de Janeiro, general Braga"

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Por Alex Solnik, colunista do 247 e membro do Jornalistas pela Democracia

O ex-PM Ronnie Lessa, preso hoje às 4 da manhã sob acusação de ter disparado os 13 tiros que mataram a vereadora Marielle Francisco da Silva morava num palacete do condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, o mesmo do presidente Jair Bolsonaro.

Isso não quer dizer que ele tenha algum vínculo com o presidente, mas indica total incompatibilidade com os rendimentos de um PM reformado. É evidente que a renda que possibilitou ser dono de um imóvel como esse vem de outras fontes.

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Já se sabe que ele começou a organizar o crime três meses antes, quando começou pesquisas a respeito da vida e dos trajetos e hábitos de Marielle, do deputado Marcelo Freixo e do chefe da intervenção militar no Rio de Janeiro, general Braga.

Ele também consultou na internet informações a respeito de uma sub-metralhadora, a provável arma do crime.

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Segundo as primeiras informações, Ronnie Lessa estava no banco traseiro do Cobalt, dirigido por outro ex-PM, Elcio Queiróz, ao atingir Marielle e o motorista Anderson Gomes. Outros mais de 30 endereços pertencentes a seis pessoas ligadas a eles estão sendo vasculhados nesta manhã. Não há indício de que esse Queiróz tenha algum parentesco com o Fabrício Queiróz amigo da família Bolsonaro.  

O nome da operação desencadeada nesta manhã pela Polícia Federal – Buraco do Lume – refere-se a uma praça situada no centro do Rio de Janeiro tradicionalmente utilizada por políticos de esquerda para realização de pequenos comícios improvisados em que prestam contas de seus mandatos. Tanto Marielle quanto Freixo estavam dentre eles.

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 As promotoras Simone Sibilio e Letícia Emile escreveram na denúncia: “É inconteste que Marielle Francisco da Silva foi sumariamente executada em razão da atuação política na defesa das causas que defendia.  A barbárie praticada na noite de 14 de março de 2018 foi um golpe ao Estado Democrático de Direito”.

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