Prefeito de Porto Alegre, do MBL, pede Exército contra “milhões de Lulas” no dia 24

O TRF-4 terá o suporte ideológico do Movimento Brasil Livre na manifestação pró-democracia e por eleições livres em 24 de janeiro, em Porto Alegre, durante o julgamento do ex-presidente Lula; o prefeito da cidade, Nelson Marchezan (PSDB) pediu intervenção do Exército contra a presença de “milhões de Lulas” na capital gaúcha

30/09/2016 - PORTO ALEGRE, RS - Nelson Marchezan Jr, candidato à prefeitura, concede coletiva para explicar ação da polícia federal em empresa de limpeza contratada pela campanha. Foto: Guilherme Santos/Sul21
30/09/2016 - PORTO ALEGRE, RS - Nelson Marchezan Jr, candidato à prefeitura, concede coletiva para explicar ação da polícia federal em empresa de limpeza contratada pela campanha. Foto: Guilherme Santos/Sul21 (Foto: Esmael Morais)


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O TRF-4 terá o suporte político-ideológico do Movimento Brasil Livre, o neofascista MBL, na manifestação pró-democracia e por eleições livres no próximo dia 24 de janeiro, em Porto Alegre, durante o julgamento do ex-presidente Lula. Explica-se. O prefeito da cidade, Nelson Marchezan (PSDB), membro do MBL, pediu a intervenção do Exército contra a presença de “milhões de Lulas” na capital gaúcha daqui a 20 dias.

Note o caríssimo leitor que o MBL serviu de “braço armado” do juiz Sérgio Moro, na disputa que a lava jato fez na política e na opinião pública, durante o processo de criminalização e condenação de Lula na primeira instância.

A menos de três semanas para o julgamento do petista no caso do tríplex do Guarujá, cujo imóvel não é dele, a temperatura política se elevou em Porto Alegre a ponto de a Brigada Militar apontar uma pistola para a cabeça de um repórter do portal Sul21 que fotografava o prédio do TRF-4.

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Pelo fato de o prefeito do MBL ter pedido a intervenção do Exército para “conter” uma manifestação pacífica para o dia 24 de janeiro, há quem defenda que ele, Marchezan, seja “interditado” por essa odiosa posição.

Os “milhões de Lulas” que irão a Porto Alegre o farão em defesa da democracia e por eleições livres no país. O recado será claríssimo: o judiciário não pode escolher o futuro presidente do Brasil e que Lula deve ser candidato nas eleições deste ano.

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