Na véspera da greve geral de sexta-feira, dia 28, Doria chamou de “vagabundos” os trabalhadores que haviam paralisar em defesa de seus direitos aviltados pelo ilegítimo governo Michel Temer (PMDB).
“Jamais vamos admitir que a CLT seja rasgada. Não somos playboizinhos que andam por aí se fingindo de trabalhadores”, disparou nesta segunda-feira Paulo Ferrari, ligado à central Força Sindical, em ato realizado na Zona Norte da capital paulista.
A CUT, por sua vez, ocupou a Avenida Paulista apesar da proibição do prefake João Doria, que foi chamado de “safado” pelo presidente nacional do PT Rui Falcão.
“Os companheiros e companheiras ocupam a Paulista, mesmo contra as ordens desse autoritário safado do prefeito João Doria”, discursou o dirigente petista.
Os protestos de 15 de março, 28 de abril e neste 1º de Maio efetivaram a unidade do movimento sindical brasileiro contra as reformas trabalhista e previdenciária e serviram para rechaçar o projeto neoliberal em curso no país. Também foram fundamentais para reavivar a tese da volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República.
Por outro lado, do lado dos golpistas, Doria vai se consolidando como uma opção da velha mídia e da burguesia associada ao capital financeiro para deixar tudo como está.
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