Precisamos de freios e contrafreios - por isso Renan é necessário

O político alagoano sempre se mostrou receptivo às transformações, ao novo, à busca de soluções permanentes para problemas crônicos de nossa sociedade

Precisamos de freios e contrafreios - por isso Renan é necessário
Precisamos de freios e contrafreios - por isso Renan é necessário (Foto: Marcos Brandão - Senado)


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Um exame desassombrado, mas judicioso das transformações alcançadas pelo Senado Federal pode ser considerado parte deveras essencial da história do Poder Legislativo no Brasil. Enquanto esta que é a mais antiga das instituições brasileiras avaliava e realizava mudanças de natureza estruturais tanto no desenrolar de seu inteiro processo legislativo quanto na forma transparente, clara e concisa de se acercar da população brasileira, através de novos modelos de gestão administrativa, foi sendo de certa forma empanada pela atenção concedida pelos meios noticiosos aos movimentos populares que eclodiram em junho de 2013. O que é compreensível, posto que o Parlamento deva sempre colocar-se à escuta das vozes das ruas.

A par disso, o Senado tomou a si a formidável tarefa de se reciclar, de se recriar e de se adaptar a um novo mundo, profundamente conectado por tecnologias de ponta que causariam o mais genuíno espanto ao cidadão brasileiro nos últimos 25 e 30 anos.

Esta instituição que celebrará seu bicentenário em 2026 testemunhou, no quadriênio 2013-2016, tão profunda e vigorosa mudança de mentalidade, que principiando por seus servidores, permeou seu tecido organizacional, resultando então no uso mais racional e eficiente de abrangente conjunto de progressos conquistados nas searas da tecnologia da informação e nos revolucionários meios e plataformas de transmissão de conhecimentos, informações e variados noticiários que deixariam no leito do tempo a galáxia das linotipos de Gutenberg que pontificara por mais que cinco séculos e propiciou a abertura de gigantescas clareiras aptas a recepcionar a nova galáxia de bytes e terabytes, conhecimentos em profusão, cada vez mais sistematizados e com sua face utilitária esculpida em alto relevo.

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Não por acaso tais mudanças tiveram êxito graças à liderança democrática, determinada e transparente do Senador Renan Calheiros. O político alagoano sempre se mostrou receptivo às transformações, ao novo, à busca de soluções permanentes para problemas crônicos de nossa sociedade. Nesse sentido, nos períodos em que presidiu o Senado Federal pôde se ver um mutirão organizacional permeando toda a Casa. Os meios de comunicação – TV e Rádio Senado, Agência Senado, Jornal do Senado etc. – viram seu momento áureo: sessões plenárias transmitidas ao vivo para milhões de brasileiros, debates e votações nas Comissões Permanentes evoluíram aos olhos do público, o andamento de matérias legislativas passaram a ser acompanhadas instante a instante, segundo a segundo. É fato incontestável, atestado até por seus adversários políticos, que Renan manteve exemplar conduta com a imprensa, concedendo entrevistas - tanto coletivas quanto individuais - ou mesmo setorizadas - a tantos quantos fossem os veículos de comunicação que desejassem apreender o pensamento ou ouvir a voz e do Senado brasileiro. Símbolo físico dessa atitude foi a montagem de pequeno cenário com púlpito e microfones logo à frente da imponente sala da Presidência. E de não menos importância seu apoio às muitas e variadas ações que levassem a comunicação do Senado Federal a ser o que ela é hoje – excelente celeiro de jornalistas, exemplo de comunicação institucional, modernas instalações e equipamentos de ponta para a produção, análise, interação e transmissão dos fatos tais como eles são.

Neste momento delicado que o Brasil atravessa, onde surgem a cada meia hora rumores de cerceamento das liberdades civis,  dificuldades para o trabalho da imprensa por parte de pessoas em altos cargos de autoridade do país, e também crescem provocações e agendas em que os direitos humanos fundamentais parecem ser relegados a um mísero segundo ou terceiro planos, faz-se necessário que o Senado mostre a que veio, honre sua longa tradição democrática, seja um polo de conciliação e harmonia entre os Poderes da União e, acima de tudo, possa emular o que nos Direito norte-americano se chama de “freios e contrafreios, pesos e contrapesos”, uma forma eficiente e duradoura que impede aventuras autoritárias e espirais que levem ao desmonte do Estado de Direito no Brasil. 

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Renan Calheiros traz consigo uma dessas marcas políticas que  bem poucos dos nossos líderes detiveram – a marca de uma aguçada sensibilidade social e um ouvido muito presente às reais necessidades e clamores da sociedade, não apenas do país das metrópoles, mas sim, do Brasil, profundo, aquele que espera do Estado o que lhe é seu por direito – a distribuição de políticas sociais inclusivas e permanentes. E foram políticos como Getúlio Vargas, Juscelino Kubitscheck e Lula da Silva os que melhor canalizaram tais anseios, demonstraram  à larga tamanha sintonia com nosso país mais profundo.

Feitas essas considerações, todas assentadas sobre fatos facilmente aferíveis nos relatórios de gestão da Presidência do SF sob o comando de Renan Calheiros, somente podemos saudar como algo extremamente positivo que ele venha a ocupar um novo mandato de presidente. Parece pouco ou mesmo algo protocolar, mas não, para o período de que se inicia, para a legislatura que logo será inaugurada, a eleição de Renan será uma excelente notícia para todo o país, um sinal de maturidade no fazer legislativo e um óbvio reconhecimento de suas qualidades políticas.

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