Precificação do mercado de capitais
O Brasil não pode conviver com o efeito pendular de duas realidades distintas, apostar no bolsa família e desacreditar da bolsa do mercado de capitais
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O Brasil não pode conviver com o efeito pendular de duas realidades distintas, apostar no bolsa família e desacreditar da bolsa do mercado de capitais.
Sempre vulnerável pelos fatores externos, mostra sua maleabilidade, mediante a conquista de muitos investidores estrangeiros, já que o intuito de trazer pessoa física para aplicar seus rendimentos e poupanças não deslanchou.
As variantes demonstram que as eleições podem ser um divisor de águas para dividendos ou elevação dos juros, além da alta do dólar e descontrole inflacionário.
A primeira observação diz respeito à marcação fiscalizatória do mercado, o que vem acontecendo por intermédio do Ministério Público, ajuizando ações contra empresas e ex-controladores sem governança corporativa, a segunda revela a necessidade de ser retirado do pregão valores mobiliários dessas companhias que geraram descrença no passado recente, a derradeira, e não menos importante, ataca a realidade da autarquia federal, no caso a Comissão de Valores Mobiliários.
Nos EUA, a SEC vem sendo criticada por algumas operações frustrantes e de fazer vista grossa, mas as multas são pesadas, ao contrário do Brasil, cujas infrações atingem a soma desproporcional de R$ 500 mil, importância a ser repensada.
A nova lei anticorrupção joga potentes luzes e acende os refletores para a circunstância da lavagem, vantagens oferecidas, porém com multas pesadas, a comprometer a própria sustentabilidade do mercado empresarial.
Dessa forma, quando atingimos os 70 mil pontos, tínhamos esperanças de continuar na mesma plataforma de investimento e aumento dos investidores.
A situação experimentou uma reviravolta, o mercado desceu para 55 mil pontos e as eleições sacolejam o balanço das bolsas e mostram que nossos amortecedores não são tão fortes como imaginávamos.
Passado o período de turbulência das eleições e definidos os candidatos eleitos, um novo e promissor horizonte se abre, na medida em que as empresas depositam suas alianças no crescimento e desenvolvimento para aumentar, não apenas a lucratividade, mas pesquisas e concorrência.
Adormecido, o mercado se diz precificado, notadamente em relação às empresas estatais, assim uma neutralidade deve ser buscada de forma incessante, a fim de que o Estado, no tocante às sociedades de economia mista, não altere o perfil de competição e a esfera de competição.
Ficamos praticamente isolados nas conversações de mercados avançados e fronteiras, e tudo se reflete não apenas na indústria, no comércio, serviços e agronegócios.
O Brasil é maior que sua própria crise e não pode ficar na expectativa de milagres vindos de fora, o futuro do século XXI depende da integração do Estado, das empresas e seus investidores, precificar o setor é temporário, se o aquecimento do clima é prejudicial ao meio ambiente, no cenário da bolsa, quanto menor for a intervenção do Estado, maior a expectativa de aberturas de capital, lançamentos e novas energias para a sinergia, com a redução da assimetria do País continental.
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