Pragmatismo mantém vivos espertos e expertos

O agravamento da situação política tende a levar ao agravamento do quadro econômico e, nesse ponto, as más notícias deixam de ser responsabilidade apenas de uma "alma" (Dilma) e passam a contaminar negativamente todas as gestões da unidade federativa

O agravamento da situação política tende a levar ao agravamento do quadro econômico e, nesse ponto, as más notícias deixam de ser responsabilidade apenas de uma "alma" (Dilma) e passam a contaminar negativamente todas as gestões da unidade federativa
O agravamento da situação política tende a levar ao agravamento do quadro econômico e, nesse ponto, as más notícias deixam de ser responsabilidade apenas de uma "alma" (Dilma) e passam a contaminar negativamente todas as gestões da unidade federativa (Foto: David Nogueira)


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1. Pragmatismo mantem vivos espertos e expertos
Se há uma coisa a ser observada com atenção pelos olhos mortais dos felizes brasileirinhos é o enorme instinto de sobrevivência política presente na cabeça dos políticos mais espertos e expertos de nossas ensolaradas terras. Depois de algum tempo de letargia mental, ao que tudo indica, a alvissareira classe dirigente do país começa a tomar ciência do óbvio. O agravamento da situação política (defendida e desejada por parte da oposição "Nariz de Pinóquio" em seu duplo sentido) tende a levar ao agravamento do quadro econômico e, nesse ponto, as más notícias deixam de ser responsabilidade apenas de uma "alma" (Dilma) e passam a contaminar negativamente todas as gestões da unidade federativa (Estados e Municípios).

2. Para quem não precisa de Rinoplastia
A crise, alimentada pela parte delinquente, irresponsável e golpista da mídia familiar nacional, é fato, é palpável, está presente no mundo, exige responsabilidade de todos. Ainda assim, tal abalo está longe de ser do tamanho propagado massivamente, com o objetivo de criar permanente atmosfera de pessimismo. Em economia... isso é mortal. Como diria minha saudosa vovozinha: "A expectativa da dor costuma ser mais dolorida do que a própria dor em si". O Brasil precisa se impor pela inteligência e não pelo interesse oportunista de meia dúzia de mentes historicamente conturbadas gritando, de forma esgoelada, por ações que nunca ousaram fazer. A nação, a luz de um discurso frio e sem se esquecer dos erros acontecidos, não pode ficar à mercê de um playboy mimado, onde nada "cheira" bem fora da pauta do golpe.

3. Este projeto de país, mais nacionalista, não é só de um partido
O segundo Governo do PT com Dilma começou bastante errado em vários níveis. A passividade diante de temas dentro da governabilidade do Planalto foi quase patética. No entanto, tais avaliações não podem ser inspiração para a quebra do Estado democrático de direito. Deveria ser oportunidade para a oposição se apresentar como alternativa visando forçar pautas diferentes, colocando propostas ousadas e capazes de modificar a realidade. Infelizmente, a oposição é fraca, medíocre e incapaz de se apresentar com alternativa confiável. Seu papel estratégico é destruir as bases da economia do país para aprofundar a crise política mantida artificialmente e (demagogicamente pegajosa) apresentar-se como alternativa "ética e Moral"... Mas esse caminho, felizmente, parece que chegou ao fim por ausência de sustentação no mundo inteligente.

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4. Dados que você não leu
Se observarmos as notícias "menores" dos últimos tempos, dá para entender melhor e ver um Brasil um pouco diferente. Vejamos: Riachuelo pretende abrir 40 lojas em 2015; Grendene aumenta seu lucro líquido em 32,4% no primeiro semestre de 2015; Cresce confiança na indústria nacional; Brasil é o quinto país como destino preferencial de investimentos no mundo; Demanda por voos domésticos cresce 3,8% em seis meses; Arrecadação de impostos das pequenas empresas cresce 6,73%; Cinemas têm maior crescimento em 4 anos; Aumenta otimismo dos fabricantes de máquinas agrícolas; 55% das empresas esperam contratar no segundo semestre deste ano; Movimento de cargas no Porto de Santos bate recorde; Cresce exportação de calçados; Mineração terá aporte de R$3 bilhões; Serviços e comércio abrem 22,8 mil vagas, em 12 meses, em SC; Lucros dos bancos aumentam; Agronegócio vive bom momento no Brasil; Empresas americanas demonstram interesse em investir no Brasil; GM anuncia investimentos R$13 bilhões no Brasil... (sem falar dos 370 bilhões de dólares em reservas guardadas no "colchão" da nação). Problemas existem aqui aos montes por erros e por osmose global. Não obstante, está distante de ser o fim do mundo. Longuíssimo de estarmos num quadro degenerativo. Há um claro descompasso entre as notícias e os fatos do mundo real.

5. Governadores não são marionetes de Playboy
Os Governadores não são burros e querem aproximação com o Governo Federal para avançar. A crise abala a todos e turva, em graus diferentes, o cenário particular de cada um. A provocação artificial da deterioração extrema da economia, por intermédio do caos político (fomentado pela grande mídia), acaba impactando a eles nos Estados e é lá, na ponta, que a maioria irá buscar a reeleição, tentar ser senador em 2018 ou fazer eleger o seu sucessor. Para isso, é fundamental que o povo esteja distribuindo sorrisos na rua e não a chorar tristezas, muito menos "a cheirar coisas ruins"... é necessário parar esse pessimismo artificial, cujo único objetivo privado é "tentar" fazer presidente um senador mineiro de passado conturbado e equivocado nas agradáveis praias cariocas. Os Governadores possuem pautas conjuntas a serem concretizadas numa parceria republicana com o Governo Federal em benefício da população de seus estados e, o mais importante, em benefício deles mesmos. Por que causa celestial eles deveriam abrir mão disso?

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