Pragmatismo e golpes



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A filosofia é um patamar acima do status quo, vivemos ressurgidos em um universo político, e o pragmatismo nasceu, cresceu e continua vívido - como ciência - atribuindo a qualquer objeto um efeito prático qualquer durante tal práxis.

Ao contrário do que prega a corrente pragmática, que cheira a corporativismo, o lirismo guarda o subjetivo, o relativo e o abstrato em seu bojo romântico.

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Charles S. Pierce (1839 - 1914) criou o termo PRAGMATISMO, um matemático que também fora filosofo, linguista e cientista norte-americano. Como disse anteriormente "vivemos ressurgidos em um universo político", e o termo trata com a "coisa pública", com a administração da polis. Pierce, um pragmático, onde está?

Fora ele golpeado pelos contraditórios, pelos diversos refutares dos tempos, como por exemplo, William James tem uma conduta de investigação lógica, e colocou o pragmatismo peirciano, na categoria de utilitarista e apenas psicológico. Além do que Charles Pierce funda a doutrina do falibilismo, princípio filosófico que afirma que não existem universalidades absolutas, ou seja, o Homem está fadado a aceitar erros como acertos, e vice-versa.

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Somos regidos por leis, mas infelizmente e aparentemente, parece que o falibilismo está em sua base de construção em uma cadeia de produção que não atinge a todos igualmente. E então nascem os golpes, que significa "bofetada", "soco". Após a eleição para presidente da república nacional, a um período transicional, onde impera um período de detecção dos erros e acertos da antiga gestão. Enquanto isso "bofetadas" e "socos" continuam sendo o objeto político de uma Imprensa lubrificada pelo ódio: que coloca a mão no fundo do saco sujo de um direitismo imperial, e tenta tirar o coelho do golpismo. 

 Há um pragmatismo falibilista no ar, que vai muito além do que a Constituição, em seu artigo 5 º garante, em se tratando do direito a manifestar-se.

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Mas com certeza precisamos utilizar a teoria da complexidade de Morin (1990) para irmos além da ciência, em um sistema que nos proporcione o trinômio: pensar-sentir-agir. Afinal a realidade é inacabada, um eterno e caótico fluir.

#ValReiterjornalismohistórico

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