Pra que expulsar um morto-vivo?
"O PT não precisava passar pelo desgaste de abrir um processo de expulsão de Antônio Palocci", diz o colunista Alex Solnik; "É dar importância demais ao que disse sobre Lula. É dar veracidade à sua narrativa que dá manchete, mas que ele não tem como provar. O valor jurídico de sua delação é nenhum. Tal como ocorreu com todos os demais que passaram pela máquina de moer carne da Lava Jato, o destino de Palocci, na prisão ou fora dela, é o exílio em seu próprio país"
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O PT não precisava passar pelo desgaste de abrir um processo de expulsão de Antônio Palocci.
Deveria tê-lo feito quando ele foi pego com a boca na botija na prefeitura de Ribeirão Preto, no famoso escândalo da ervilha.
Deveria tê-lo feito no episódio do caseiro Francenildo.
Deveria tê-lo feito quando Dilma o tirou de cena flagrado com faturamento milionário justificado por estranhas consultorias.
Se não fez nesses momentos, por que fazer justamente no momento em que virou cachorro de Moro?
É dar importância demais ao que disse sobre Lula. É dar veracidade à sua narrativa que dá manchete, mas que ele não tem como provar.
O valor jurídico de sua delação é nenhum.
Tal como ocorreu com todos os demais que passaram pela máquina de moer carne da Lava Jato, o destino de Palocci, na prisão ou fora dela, é o exílio em seu próprio país.
Condenados ou absolvidos, todos os que estiveram na mesma situação que ele, desapareceram da vida pública. Estão incomunicáveis.
Ninguém sai de casa, ninguém dá entrevista, ninguém existe mais como cidadão.
O PT não precisava expulsar quem não existe.
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