Povo brasileiro 10 x 0 Imprensa de Mercado

Por intolerância, a imprensa burguesa não mediou esforços para boicotar e sabotar a Copa. Ao contrário, virou seus canhões midiáticos e orquestrou uma das campanhas perversa e infame



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Vamos aos fatos: a imprensa de mercado e por isso meramente mercantil, bem como familiar, realizou durante anos e principalmente nos meses que antecederam a Copa do Mundo, neste ano, a campanha mais insidiosa, sórdida, infame e propositalmente mal humorada que se tem notícia no planeta.

Imprensa de negócios privados alguma, em qualquer país, mesmo a ter seus interesses políticos e econômicos, como as tem a daqui, efetivou um processo de baixa estima tão violento e desrespeitoso a um povo como o fizeram os jornalistas empregados dos grandes conglomerados privados de comunicação deste País.

As demonstrações recorrentes de caráter vira-lata dos coxinhas de classe média, da oposição dos tucanos do PSDB, de setores empresariais muito conservadores e dos magnatas bilionários donos da imprensa alienígena e corporativa prejudicaram a economia brasileira, além de manchar a imagem do Brasil no exterior.

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E toda essa insensatez e espírito de porco teve um principal motivo: as eleições presidenciais de 2014. Por questões políticas, a imprensa-empresa de histórico golpista e mancomunada com os interesses do grande capital nacional e internacional realizou uma campanha tão perversa e irresponsável contra a Copa do Mundo, que passou a não se importar se evento de tal envergadura mundial o beneficiaria economicamente. Um absurdo.

O governo do PT responsável por conquistar a Copa e também as Olimpíadas para serem realizadas no Brasil trabalhou duramente para organizar os jogos. Investiu e deu todas as condições de logística para que a Copa se transformasse no que é, ou seja, um retumbante sucesso, que fez a imprensa que propagou a baixa estima e o ódio para que o Brasil fracassasse, reconhecer que errou e, por sua vez, teve de dobrar os joelhos, no que diz respeito ao sucesso da Copa.

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Seria cômico se não fosse trágico, ou melhor, ridículo, ter de ver, ouvir ou ler inúmeros jornalistas obrigados a reconhecer que erraram. Só que tem um problema. Essa gente não errou de forma alguma, como um engenheiro, por exemplo, erra um cálculo matemático. O linchamento da Copa e dos Governos Trabalhistas de Lula e Dilma foi calculado, estudado e maldosamente repercutido em todas as mídias pertencentes aos magnatas bilionários de imprensa.

Quando, de repente, não mais do que de repente, sentado em uma poltrona e a ver o "âncora", William Bonner, do Jornal Nacional, da Rede Globo, a apresentar uma "matéria" panfletária, a afirmar que a imprensa internacional é a responsável pelo sentimento de ódio, de desprezo e de rejeição à Copa, quase caí do assento onde me encontrava.

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Fiquei a perguntar até que ponto chegaria a hipocrisia, o cinismo e a ausência de senso crítico dessa gente, que há séculos prejudica o Brasil e seu povo, sem o menor constrangimento e vergonha, além de ter enorme dificuldade para reconhecer seus erros, mesmo se tais erros, não verdade, são propositais e, evidentemente, "erros" forjados por causa dos interesses políticos e econômicos da Casa Grande.

Anteriormente ao "mea culpa" mequetrefe do Jornal Nacional, seus congêneres de outras emissoras, além de jornais familiares, a exemplo do Estadão, Folha e Zero Hora, já tinham reconhecido o sucesso retumbante da Copa do Mundo no Brasil. Porém, fica a pergunta que insiste em não calar: Quem vai pagar pelos prejuízos causados ao Brasil? Porque não é possível vir a público o senhor William Bonner, com a maior cara de pau, culpar a imprensa internacional pelo achincalhe sistemático contra o Brasil e o seu Governo quando até os recém-nascidos, os que saíram de um coma profundo e os mortos sabem que a imprensa burguesa e de péssima qualidade editorial é a maior responsável pelo complexo de vira-lata e pela imagem negativa do Brasil antes da Copa.

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Agora, também, vem um executivo da famiglia Civita, dona da Abril e de um libelo de extrema direita cujo nome é Veja, conhecida também como a Última Flor do Fáscio, afirmar, como se fosse um ingênuo ou alienado — coisa que definitivamente tal ser não o é —, que "É bobagem tentar esconder ou inventar desculpas: muito melhor dizer logo de cara que a imprensa de alcance nacional pecou de novo, e pecou feio, ao prever durante meses seguidos que a Copa de 2014 ia ser um desastre sem limites. O Brasil, coitado, iria se envergonhar até o fim dos tempos com a exibição mundial da inépcia do governo. Deu justamente o contrário".

O autor dessas palavras conseguiu, enfim, dizer alguma coisa sensata, o que, definitivamente, não é o forte da Veja e da imprensa porta-voz da Casa Grande em geral. Este senhor é jornalista, atende pelo nome de José Roberto Guzzo, ocupa cargo de membro do conselho editorial da Abril e é um dos responsáveis pela linha editorial da Veja, que, evidentemente, não prima pela verdade, pelo jornalismo que se submete aos fatos. Compreende a sociedade que tal pasquim se transformou em um panfleto direitista que refuta a realidade, ou seja, os acontecimentos como eles o são.

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Como assim, camarada Guzzo? A Última Flor do Fáscio em uma de suas edições de oposição ao Governo Trabalhista previu estádios prontos em 2038, e você apenas diz que "a imprensa de alcance nacional pecou de novo?" Nada disso: a imprensa-empresa é pecadora contumaz. Ela é viciada em pecados e sem conduz como se fosse uma sociopata.

A verdade é que ela o é, e finge que não sabe disso. Afinal sua vocação demolidora e que não mede consequências denota uma psicopatia que não condiz com a racionalidade e o senso crítico. Trata-se de uma imprensa autofágica, pois a Copa no Brasil só a beneficia, porque o sistema de comunicação privado e que odeia o Brasil não entrou com um vintém, no que tange aos investimentos em estádios, mobilidade urbana, aeroportos, transportes e logística turística. Mesmo assim não parava de dar tiros nos próprios pés.

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Por causa de política, intolerância e preconceitos sociais e ideológicos, a imprensa burguesa não mediou esforços para boicotar e sabotar a Copa do Brasil e de seu povo. Ao contrário, virou seus canhões midiáticos contra o Governo Trabalhista e orquestrou uma das campanhas mais perversas e infames que eu já vi contra um evento de escala mundial e que, obviamente, vai trazer grandes benefícios ao Brasil em todos os campos de atividade econômica e política em âmbito internacional.

O legado da Copa é muita maior que o estrutural, porque a infraestrutura foi realizada e o pouco das obras que ainda não foram finalizadas, vão o ser, evidentemente. Os aeroportos estão ótimos. Eu sei disso, porque os frequento e vejo o que foi feito, apesar das mentiras da imprensa comercial e privada dona de um espírito de porco que realmente faz jus ao seu jornalismo de esgoto e desrespeitoso com a inteligência do povo brasileiro, que rapidamente abraçou a Copa e deu uma "banana" para a imprensa reacionária divorciada dos interesses populares.

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A verdade é que tudo funcionou e o mundo se surpreendeu, porque se baseava nas informações deturpadas da irresponsável imprensa empresarial, que conspira contra o País, no mínimo, há 130 anos. Logo o Brasil, construtor de estádios desde a década de 1910 e que construiu o Maracanã, em 1950. O Brasil de gigantescas hidrelétricas, plataformas marítimas, pontes como a Rio-Niterói e que tem tudo, senão não realizaria a maior venda de patrimônio público de todos os tempos, em escala mundial. Ponto!

Obra vampiresca dos tucanos, que governaram sem projeto de País, pois, colonizados, subalternos, subservientes e de caráter pusilânime, recusam-se a pensar o Brasil e por isso tentaram desconstruir o Estado nacional, em prol de uma privataria para saciar a fome de poder e dinheiro dos países colonialistas e imperialistas, que elaboram estratégias que beneficiem o establishment, até porque eles são o próprio.

O PSDB, o DEM, o PPS e suas lideranças que governaram o Brasil como caixeiros viajantes e não como homens e mulheres de Estado foram e o são os maiores traidores da Pátria de nossa história. E estão soltinhos e a serem bajulados por uma mídia de direita, venal e golpista. A imprensa de negócios privados não errou. Apenas se deu mal, porque o tiro saiu pela culatra. Agora, vamos ao placar: Povo Brasileiro 10 X 0 Imprensa de Mercado. A Copa é do povo! É isso aí.

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