Por uma mobilização contra o tarifaço e em defesa dos salários

Não é possível suportar salários congelados, desemprego massivo e aumentos de até 25%, que vão fazer a inflação acelerar



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Adireção da Petrobrás, cujo presidente é indicado pelo governo Bolsonaro, decretou um aumento de 18,77% no preço do litro da gasolina, 24,9% no do diesel e de 16% no quilo do gás de cozinha a partir do dia 11.

Bolsonaro: “Eu não decido nada”

Diante do tarifaço que vai provocar uma alta generalizada nos preços de mercadorias e serviços, impulsionando a inflação já acima dos dois dígitos, afetando a vida de mais de 220 milhões de brasileiros, o presidente ilegítimo, Jair Bolsonaro, declarou: “eu não defino preço na Petrobrás. Eu não decido nada”.

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Somos obrigados a concordar com a declaração de impotência do capitão fascista metido a valente quando se trata de enfrentar, ao menos em palavras, mulheres, indígenas, trabalhadores e toda a população explorada do País, para defender os ataques de seu governo, em conluio com toda a direita golpista, contra o povo trabalhador.

Ele, de fato, não decide nada. Como todo governo burguês, capacho do imperialismo, dos grandes monopólios e dos especuladores financeiros que tomaram conta da Petrobrás diante de sua privatização, o governo Bolsonaro, não manda nada. Encena, discursa, promete… mas na “hora H” quem decide são os verdadeiros donos do governo, do regime golpista, os tubarões capitalistas que tomaram conta de uma das maiores riquezas do nosso País, as gigantescas reservas de petróleo que poderiam garantir ao País uma relativa autonomia diante da crise internacional provocada pela ação do imperialismo norte-americano contra a Rússia e, de fato, contra a imensa maioria da humanidade.

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Abaixo o imperialismo

A subserviência do Brasil é tamanha que seu presidente, que bate continência à bandeira dos Estados Unidos, depois de passar semanas discursando que iria conter o aumento de preços dos combustíveis no País, assistiu a direção da Petrobrás decretar um aumento que ficou apenas um ponto percentual abaixo da alta dos combustíveis promovida na Alemanha, país diretamente afetado pelo conflito na Ucrânia por sua dependência do gás e petróleo russos, cujo embargo, evidencia o quanto a situação visa apenas atender aos interesses dos EUA, mesmo que para isso seja preciso levar à lona seu próprios aliados.

A situação em nosso País, como em todo o mundo, mostra a necessidade vital de levar adiante a luta contra o imperialismo.

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Por isso mesmo, é necessário apoiar a Rússia e outros países no seu enfrentamento com a dominação escravocrata que os governos dos monopólios buscam impor, ao mesmo tempo que é preciso levantar os trabalhadores e a juventude brasileira, contra a dominação imperialista em nosso País.

O petróleo tem que ser nosso!

Além de lutar para colocar para fora Bolsonaro e toda a burguesia golpista que apoia essa verdadeira situação de servidão, na qual nossas riquezas e nosso suor são entregues para fazer a festa dos abutres imperialistas, é preciso levantar um programa de defesa dos interesses nacionais diante da crise, que tenha como pontos centrais, dentre outros, a nacionalização do petróleo, a reestatização da Petrobrás (100% estatal) sob o controle dos trabalhadores.

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A CUT, os sindicatos e toda a esquerda, precisam convocar para sair às ruas contra o tarifaço exigindo a imediata redução dos preços dos combustíveis, a proibição de novos aumentos, também nos transportes e outros serviços essenciais.

Gatilho salarial Já!

Ao mesmo tempo, diante da onda inflacionária que a situação impulsiona e que se constitui em uma arma da burguesia para expropriar os trabalhadores é preciso lutar pela reposição de 100% das perdas salariais e o estabelecimento de um gatilho salarial, ou seja, da reposição automática dos salários, toda vez que a inflação completar 3%.

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Estas e outras reivindicações centrais diante da crise devem estar vinculadas à luta pelo fim do regime de entrega nacional.

Comitês de luta, por Lula presidente

Mais do que nunca diante da extrema covardia da burguesia nacional, a luta pela soberania do País e a defesa dos interesses da maioria do povo contra o imperialismo, está nas mãos da classe operária, daí a importância da mobilização na defesa da candidatura de Lula presidente, com milhares de Comitês de Luta, como parte da luta por um governo dos trabalhadores da cidade do campo, que abra caminho para a expropriação da burguesia.

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