Por que não o Patrus?
Patrus Ananias e o Bolsa-Família são a simplicidade bem no meio entre São Paulo e o Nordeste, e entre o que precisa começar a ser refeito para se chegar novamente na estrada principal das mudanças
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É curioso que os "dirigentes petistas ouvidos pela reportagem" citem, como substitutos de Lula (sem esperar sequer a sentença prometida, mas tudo bem) Fernando Haddad, que perdeu em São Paulo no primeiro turno (apesar de seus méritos), e Jaques Wagner, ministro co-responsável da articulação política de Dilma (apesar de seus méritos), mas não lembrem de Patrus Ananias, o ministro do ex-presidente que implantou o Bolsa-Família.
Aquela foi a sementinha que rodou a economia para o crescimento com mobilidade social e o primeiro estandarte do reconhecimento internacional do Brasil entre 2003 e 2010.
Duas coisas que a esquerda coloca no topo da lista de perdas nacionais com o governo Michel Temer.
Patrus e o Bolsa-Família são a simplicidade bem no meio entre São Paulo e o Nordeste, e entre o que precisa começar a ser refeito para se chegar novamente na estrada principal das mudanças.
Ele tem a mineirice como um atributo interessante para enfrentar Bolsonaro, sem mediar aquelas posições que fazem parte do inegociável. Assim é nas alterosas. Pelo menos para a turma do clube da esquina.
E foi daqueles primeiros e legendários prefeitos do PT...
Bola de meia, bola de gude.
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