Por acordão, políticos apostam no “quanto pior, melhor”
Com todas as principais lideranças política citadas, suspeitas e investigadas, a agilidade das investigações e das denúncias por parte do MPF e da PF, além dos julgamentos no STF, STJ e na Justiça Federal precisam de celeridade, portanto, são fundamentais nessa travessia. No entanto, rapidez não é exatamente uma das qualidades desses atores
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Com cerca de 20 partidos, oito ministros e quase todo o Congresso Nacional envolvido nas denúncias de irregularidades no âmbito das delações da Operação Lava Jato, até hoje não havia ficado claro o motivo de ainda não ter sido encontrada uma saída política decente e viável para a crise brasileira.
A quadrilha instalada no poder aposta, de forma óbvia, no quanto pior, melhor. Isso mesmo. E não fique surpreso, caro leitor.
Essa estratégia visa forçar um acordão porque eles sabem que a crise tem implicações na economia com consequências para todos os setores da sociedade e também para as instituições.
Até discussões importantes e impactantes - caso da Reformas da Previdência e Trabalhista – não recebem o tratamento devido e sério exatamente por causa da estratégia em andamento.
É aquele raciocínio perverso de quem está quase sem saída: "Já que estamos fud$%&*#@ e na lama, vamos deixar o País também afundar ainda mais".
Ou seja, o caos crescente levaria todos os setores – economia, política e judiciário – a sentar para conversar. Esse é o raciocínio perverso.
Qual a saída?
Bom, com todas as principais lideranças política citadas, suspeitas e investigadas, a agilidade das investigações e das denúncias por parte do MPF e da PF, além dos julgamentos no STF, STJ e na Justiça Federal precisam de celeridade, portanto, são fundamentais nessa travessia.
No entanto, rapidez não é exatamente uma das qualidades desses atores.
Conclusão: O fundo do poço para onde o Brasil desaba ainda não foi avistado, consequentemente ainda não há solução a vista.
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