Ponte do futuro: duto que assalta o fundo público em direção a Faria Lima
"O maior vértice desta base de rapina é a MP do trilhão no setor de petróleo", escreve o professor aposentado do IFF
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Por Roberto Moraes
Acredito que muitos de nós brasileiros ainda não entendemos que a “Ponte para o futuro” (2015/2016) de Temer e Bolsonaro é na essência o grande assalto (propinoduto) da Faria Lima sobre a economia real em quase todos os setores.
Assalto aos fundos públicos pelo setor privado das finanças feitas através de isenções, "incentivos fiscais", entrega da estatais estratégicas lucrativas, etc.
O maior vértice desta base de rapina é a MP do trilhão no setor de petróleo. As privatizações um outro vértice desta base em que o andar das altas finanças aspira a renda e a riqueza do Brasil que trabalha.
A terceira perna desta tríade deste vampirismo é a desregulação e o desmonte das instituições e legislações do Estado que tentavam cuidar do interesse público da maioria e da soberania da nação, na medida em que boa parte dos beneficiado se espalham em corporações e empresas offshore mundo afora.
Na realidade se trata daquele duto enferrujado (Globo-JN-Lava Jato), só que em sentido inverso, recolhendo a riqueza dos cofres públicos para o setor financeiro, tudo comandado pela Faria Lima.
A mídia corporativa é parte desta inversão do bilhões que cruzam os dutos. Quando eles são sugados em assalto aos cofres públicos, sonegações, offshores, isenções fiscais, rendimentos isentos, etc. não é considerado corrupção. É empreendedorismo e sagacidade lavados com caros advogados também da Faria Lima e ajuda a constituir potente renda derivada amparada no andar superior das finanças que lucra e se acumula nestes mesmos endereços de chegada dos dutos.
Na realidade tem-se aí o ponto nevrálgico da rede de pipelines (dutos) que se espalha por diferentes setores e espaço. É onde os se acumulam os lucros em inovações financeiras e papeis do papel fictício, enlaçados, "livremente e sem regulação ou controle com os diferentes setores da economia no Brasil contemporâneo.
A reconstrução da nação passa pela compreensão desta realidade e pela ampliação com um diálogo franco, aberto e potente com a maioria que sofre as consequências do que acaba aspirado por estes dutos e aumentam o preço da gasolina, diesel, gás, energia elétrica, transportes, água, carne, o feijão, etc.
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