Polícia suspeita que ataques a Taís Araújo e Majú visaram atingir o PT
A polícia carioca tem em seu poder postagens do grupo “QLC The Return”, responsável por orquestrar ataques racistas contra celebridades globais. Como mostra a imagem acima, o grupo combinou de tentar jogar no PT a culpa pelos ataques a Majú e a Taís Araújo
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
A polícia carioca tem em seu poder postagens do grupo “QLC The Return”, responsável por orquestrar ataques racistas contra celebridades globais. Como mostra a imagem acima, o grupo combinou de tentar jogar no PT a culpa pelos ataques a Majú e a Taís Araújo.
A estratégia era dizer que Majú e Taís contrataram “petistas” para atacá-las e, assim, vitimizarem-se e ganharem a simpatia do público. E como elas não pagaram esses “petistas”, eles promoveram a onda de ataques.
O material também mostra a quadrilha comentando o caso e comemorando o fato de seus membros não terem sido pegos pela Polícia Federal e propondo criação de outros perfis falsos.
Outra estratégia da quadrilha racista é denunciar pessoas que não têm relação com o caso para que a polícia se confunda.
O grupo organizou o ataque em 3 de outubro. Um dos perfis escreveu: “Prepara os fakes que vamos zoar uma criola (sic) famosa”. Logo depois, um usuário incita os participantes do grupo a ofender Taís Araújo e curtir os comentários polêmicos.
“Comenta xingando essa macaca, quem não laikar (curtir) os comentários lá vai tomar ban (ser banido)”, escreveu após compartilhar a foto que recebeu os comentários racistas.
Um membro da quadrilha revelou ter medo de ser pego pela Polícia Federal por conta da repercussão. Outro membro ironizou: “Ainda bem que criança não vai para a cadeia”.
Os participantes da quadrilha também comemoraram a repercussão do seu ataque na imprensa do Brasil e do mundo. O grupo se autodenomina “QLC (Que loucura cara) The Return” e se vangloriam por outro ataque. A
As postagens em poder da polícia mostram que essa quadrilha se arroga a autoria dos ataques à jornalista Maria Júlia Coutinho, a Maju, “garota do tempo” do Jornal Nacional.
Para os usuários que estavam com medo de ser pegos pelo ataque a Taís Araújo, os administradores relembraram o ‘sucesso’ no caso Maju: “Isso não dá nada, se desse nós estava (sic) preso faz tempo já, pelo ataque da Maju”.
“Estamos famosos”, comentou outro administrador do grupo no Facebook após ver matéria internacional sobre o caso Taís Araújo.
Alguns integrantes da quadrilha deixaram o grupo no Facebook desde que a Polícia Federal disse que um inquérito seria instaurado para investigar o caso.
Além de Taís e Maju, o grupo “QLC, the return” também seria responsável por ataques homofóbicos a outros perfis escolhidos ao acaso nas redes sociais. As vítimas, na maioria das vezes, são gays e negros.
Confira, abaixo, as outras conversas da quadrilha
Com informações da Globo.com
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popularAssine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247