PM volta a forjar “motivo” para atacar manifestação pacífica em SP
Os limites foram todos ultrapassados. Mais um ato político legítimo, constitucional, exercido pela população paulistana sob a égide do artigo 5º da Constituição foi vandalizado por uma tropa que vem atuando de modo ditatorial, truculento e inaceitável
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Os limites foram todos ultrapassados. Mais um ato político legítimo, constitucional, exercido pela população paulistana sob a égide do artigo 5º da Constituição foi vandalizado por uma tropa que vem atuando de modo ditatorial, truculento e inaceitável.
Isso já foi longe demais. Esses brutamontes armados até os dentes voltaram a deter ADOLESCENTES que não haviam cometido UM ÚNICO ATO que justificasse a violência de detê-los.
Estava eu sobre o carro de som em que estavam parlamentares como Paulo Teixeira, Luiza Erundina, Lindbergh Farias e ninguém mais, ninguém menos do que o prefeito Fernando Haddad quando a polícia militar, indiferente à importância daquele ato público, começou a provocar a população em busca de algum exaltado que reagisse de forma a poder jogar suas bombas em um local em que estava a autoridade máxima do município paulistano.
Imediatamente o prefeito desceu do carro de som e foi ver o que estava acontecendo, no que foi acompanhado por outros parlamentares que estavam no local e, obviamente, por este que escreve. Confira a investida que tivemos que fazer para impedir que a PM começasse a jogar bombas.
Corri para o local e consegui me aproximar do comandante da operação. Identifiquei-me como candidato a vereador e, acima disso, CIDADÃO e o policial, como se vê no vídeo, deu-me as costas e se recusou a parlamentar de modo civilizado.
Com muita dificuldade o policial responsável pelo ataque à manifestação conversou com os parlamentares Lindbergh Farias e Paulo Teixeira. Eles conversaram comigo e afirmaram que desconfiavam da versão do policial sobre os jovens apreendidos portarem “pedras”.
É muito grave: os parlamentares acham que o comandante da PM forjou uma “razão” para atacar o ato pacífico que ocorria com a presença do PREFEITO DE SÃO PAULO.
Essa conduta da PM paulista chegou ao limite do aceitável. Conversei com os parlamentares e ações variadas de denunciação dos abusos dessa verdadeira ditadura que se instalou no Brasil passam, a partir de agora, a ser denunciados em todos os fóruns internacionais.
A Polícia Militar não acabou, mas tem que acabar. A civilização e os direitos humanos do povo brasileiro requerem o fim dessa Polícia truculenta, despreparada, que não responde a ninguém e comete crimes sem jamais responder por eles. A sociedade irá reagir à altura.
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