Planalto já cogita demitir Meirelles
Chamado para "solucionar" a economia e o desenvolvimento do Brasil, Meirelles conseguiu piorar todos os índices possíveis: caiu o PIB, desemprego aumentou, faturamento das empresas despencou, recessão nas alturas, dólar proibitivo como nunca dantes — aliás, um dos motivos alegados para o golpe de Estado
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O banqueiro Henrique Meirelles chegou ao governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB) com pinta de "Neymar", mas, passados seis meses, o ministro da Fazenda está mais mesmo para "Joaquim Levy" — o antigo ministro que desgraçou a economia e acelerou a queda de Dilma Rousseff (PT).
O neoliberalismo é diabólico ao ponto de não poupar nem os ministros e governos que tentam implantá-lo contra o povo. Vide os casos Collor de Mello, FHC e Dilma.
Note o leitor que o ministro da Fazenda mais longevo no período pós-redemocratização foi Guido Mantega, conhecido como desenvolvimentista e ministro do pleno emprego na era Lula. Portanto, antineoliberal.
Chamado para "solucionar" a economia e o desenvolvimento do Brasil, Meirelles conseguiu piorar todos os índices possíveis: caiu o PIB, desemprego aumentou, faturamento das empresas despencou, recessão nas alturas, dólar proibitivo como nunca dantes — aliás, um dos motivos alegados para o golpe de Estado.
Nesta quinta-feira (1º), por exemplo, o dólar foi cotado a R$ 3,4763. Em novembro, a moeda norte-americana teve a maior alta mensal desde setembro de 2015.
Temer pensa demitir Meirelles para se preservar no cargo. É a velha máxima segunda qual deixar ir os anéis para preservar os dedos...
De nada adianta demitir o banqueiro Meirelles se for mantida a política econômica lesa-pátria.
No desespero, Dilma também trocou Levy por Nelson Barbosa. No entanto, ela errou ao deixar intacto o curso da economia que a afundou.
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