Piada de português ou de Alexandre de Moraes?
"Amparado numa decisão de autoridades trabalhistas europeias – e ignorando a letra da constituição federal da qual deveria ser guardião –", o ministro do STF Alexandre Moraes "teve a pachorra de dizer que a contribuição obrigatória fere o direito de propriedade do trabalhador, como se o seu salário fosse um bem", diz o colunista Alex Solnik; segundo ele, Moraes ainda disse que, de acordo com as leis portuguesas, 'ninguém é obrigado a contribuir com o sindicato do qual não é membro'"; "Piada de português ou piada involuntária de Alexandre de Moraes?", pergunta Solnik
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Tentando justificar seu voto contra a obrigatoriedade da contribuição sindical, que é garantida pela constituição, o ministro caçula do STF Alexandre de Moraes, uma contribuição de Michel Temer ao Poder Judiciário brasileiro, concebeu duas pérolas do febeapá jurídico, enquanto fungava sem parar, agora há pouco, na sessão da corte que rola apesar de ser uma sexta-feira.
Amparado numa decisão de autoridades trabalhistas europeias – e ignorando a letra da constituição federal da qual deveria ser guardião – ele teve a pachorra de dizer que a contribuição obrigatória fere o direito de propriedade do trabalhador, como se o seu salário fosse um bem.
Logo a seguir, ainda empenhado em justificar seu voto anticonstitucional, e sempre fungando, afirmou, lendo distraidamente suas anotações, que, de acordo com as leis portuguesas, "ninguém é obrigado a contribuir com o sindicato do qual não é membro".
Piada de português ou piada involuntária de Alexandre de Moraes?
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