Petrobrás: as dez mentiras da Globo para enganar os trouxas

Colunista Bepe Damasco aponta como uma das mentiras da Globo sobre a Petrobrás a de que é "puro populismo" de esquerda "conferir importância social" à empresa. "Todo governo deveria ter a obrigação de colocar as riquezas nacionais em favor da melhoria das condições de vida de seu povo. Mas essa linguagem os neoliberais e golpistas não entendem", diz ele

Família Marinho e Petrobrás
Família Marinho e Petrobrás (Foto: Divulgação)


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1) A prioridade da empresa, por ter ações negociadas em bolsa, é oferecer lucratividade máxima, no curto prazo, aos seus acionistas minoritários nacionais e internacionais. 

Mentira: A União detém mais de 64% das ações da estatal, que como empresa estratégica para os interesses do país deve zelar pelos direitos dos consumidores e produtores brasileiros. Variáveis como a flutuação de preços do barril de petróleo no mercado internacional e a variação do dólar no Brasil não podem ser os únicos parâmetros para definir os preços dos combustíveis. 

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2) Queda das ações da Petrobrás na bolsa de valores significa perda bilionária do valor de marcado da empresa. 

Mentira: A jogatina típica do mercado de ações implica oscilação do valor dos papéis, com um sobe e desce constante. A propalada e artificial perda de valor de mercado não leva em conta os ativos da empresa, tais como poços de petróleo, potencial de aumento de extração de óleo, produção de gás, refinarias e distribuidoras.

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3) A atual gestão da Petrobrás tem imprimido uma vitoriosa política de desinvestimento em áreas pouco atrativas e conferindo previsibilidade para os acionistas e o mercado. 

Mentira: Desde a administração de Pedro Parente, no governo Temer, a Petrobrás, depois de ter dado um cavalo de pau em seus focos e prioridades, vem vendendo por preços bem inferiores ao de marcado diversas refinarias e subsidiárias. A ideia, rumo à privatização total, é deixar a petroleira cada vez mais à mercê do mercado financeiro.

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4) A política de controle de preços levada a cabo nos governos de Lula e Dilma levou a maior empresa do país a um endividamento recorde, quase à bancarrota. 

Mentira: Para justificar os aumentos abusivos e extorsivos dos preços dos combustíveis, que só em 2021 ultrapassam os 30%, vivem a martelar o mantra da desqualificação das administrações petistas na Petrobrás. Nos governos do PT os preços levavam em conta o impacto dos reajustes em toda a cadeia econômica e seu potencial inflacionário, que penaliza justamente os mais pobres. Não há nenhum exagero em dizer que em toda a era petista o preço dos combustíveis cabia no bolso dos brasileiros.

5) O investimento em refinarias trouxe sérios prejuízos e fez crescer o endividamento, abalando a credibilidade da estatal 

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Mentira : A expansão das refinarias foi inviabilizada pela ação criminosa da Lava Jato, que praticamente destruiu o setor de óleo e gás e a engenharia nacional. Abreu e Lima, em Pernambuco, e Comperj, no Rio, são exemplos acabados da ação deletéria do uso da justiça com fins políticos, o lawfare, delirantemente aplaudido pela Globo.

6) O nível de investimento na companhia ficou aquém do necessário durante os governos do PT 

Mentira: Nunca se investiu tanto na Petrobrás como entre 2003 e 2016. É deste período uma das maiores descobertas no setor em todos os tempos, o pré-sal, e a afirmação do país como líder mundial na prospecção de petróleo em águas profundas.   

7) A vocação exclusiva da empresa é a extração de petróleo. Todas as outras atuações só contribuem para gerar déficit. 

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Mentira: A Petrobrás é muito mais do que uma petroleira. Para além de sua atuação na extração, produção, refino e distribuição de petróleo (do poço ao posto), a empresa tem importância vital na área de energia e papel fundamental na inovação e no avanço tecnológico do país.  

8) É puro populismo esquerdista e bolivariano conferir importância social à empresa. 

Mentira: Todo governo deveria ter a obrigação de colocar as riquezas nacionais em favor da melhoria das condições de vida de seu povo. Mas essa linguagem os neoliberais e golpistas não entendem. Por isso, jogaram na lata do lixo o fundo soberano aprovado no governo Dilma, a ser formado com os recursos da camada do pré-sal, verdadeiro passaporte para o futuro do povo brasileiro, que previa maciços investimentos em educação, saúde, tecnologia e cultura. 

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9) O controle de preços dos combustíveis feito em passado recente desembocou no “petrolão” e na corrupção sistêmica na empresa. 

Mentira: Nunca houve corrupção sistêmica na Petrobrás. Os malfeitos identificados partiram de alguns gerentes e diretores criminosos, algo que já acontecia bem antes dos governos do PT. E mais: o montante desviado, embora pareça muito para todo mundo, não chegou a fazer cócegas na saúde empresarial da Petrobrás.  

10) Bolsonaro não tem o direito de fazer uma intervenção violenta na empresa, destituindo seu presidente e sinalizando com modificações na política de preços. 

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Mentira: A Petrobrás não pertence ao mercado. Embora Bolsonaro seja a maior tragédia que se abateu sobre o Brasil e seu povo, um governante genocida que cedo ou tarde sentará no banco dos réus para responder por seus crimes, cabe ao presidente da República, pois o governo é o acionista majoritário da empresa, a indicação do comandante da Petrobrás. 

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