Pesquisas fajutas mostram do que o PSDB é capaz
Se um candidato pode usar pesquisas falsas, usar meios de comunicação amigos para fazer vazamentos seletivos de investigações, então, em eleição, passa a valer tudo?
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Escrevo nesta manhã de domingo (12 de outubro) ainda meio desconectado dos fatos porque o sábado (11) foi um dia de festa para a família e, assim, dedicado inteiramente a ela – minha filha Victoria cumpriu 16 anos no último dia 6 e, no sábado, aconteceu a festinha dela no salão de festas do condomínio em que resido.
Antes de prosseguir, registro a presença na festa de minha filha dos amigos blogueiros Altamiro Borges, Conceição Oliveira, Luis Nassif, Renato Rovai e Rodrigo Vianna e alguns familiares deles. Agradeço a presença dos colegas blogueiros e lhes digo que esse momento ficará para sempre em meu coração e no de minha família.
A partir daqui, retomarei o ritmo de postagens no Blog. Porém, quero registrar meu mais profundo repúdio a um crime eleitoral que vem sendo cometido a favor do PSDB e de seu candidato a presidente, Aécio Neves, sob o olhar complacente – e até cúmplice – das autoridades.
Ao longo da semana passada, foram divulgadas nada mais, nada menos do que três pesquisas eleitorais claramente fajutas. As duas primeiras foram dos institutos Paraná e Veritas e a última, no sábado, do instituto Sensus.
As duas primeiras foram cabalmente desmentidas pelas pesquisas Ibope e Datafolha 24 horas após terem sido divulgadas. A pesquisa Paraná registrou 54% para Aécio e 46% para Dilma e a Veritas registrou 54,2% para Aécio e 45,2% para Dilma.
Nem 24 horas depois das pesquisas Paraná e Veritas, que deram quase 10 pontos de vantagem para o tucano, Ibope e Datafolha, insuspeitos de serem “petistas”, registraram empate técnico entre ele e sua adversária (51% para Aécio e 49% para Dilma).
Uma informação: ontem, na festa de minha filha, os blogueiros consultamos nossas fontes e descobrimos que a situação de empate técnico entre Dilma e Aécio permanece tanto nos trackings da campanha de Dilma quanto nos da campanha de Aécio.
Quanto ao Sensus, foi contratado pelo PSDB para fazer pesquisas para o partido nestas eleições. No primeiro turno da eleição presidencial, divergiu de todas as outras pesquisas, mas, desta vez, a diferença a favor do tucano foi de inacreditáveis DEZESSETE PONTOS (!?).
Detalhe: nem 48 horas após Datafolha e Ibope terem registrado empate técnico.
O que teria acontecido em menos de dois dias? Dilma matou alguém? Foi flagrada espancando alguma criancinha?
Ao desmentir Paraná e Veritas poucas horas depois de terem sido divulgadas, Datafolha e Ibope – que, repito, são insuspeitos de serem petistas – sugerem que ou eles ou os outros dois institutos cometeram crime eleitoral, pois produzir pesquisas falsas é crime eleitoral punível com prisão e multa.
O caso do Sensus é mais grave porque trabalha para a campanha de Aécio e pertence, oficiosamente, a Clésio Andrade, ex-vice-governador do ex-governador Aécio Neves, e que está envolvido até o pescoço no dito “mensalão mineiro do PSDB”.
Quem vai tomar alguma providência? A Procuradoria Geral Eleitoral? O Tribunal Superior Eleitoral? E a campanha de Dilma, já preparou a representação? Ou será que vai ficar por isso mesmo?
Se um candidato pode usar pesquisas falsas, usar meios de comunicação amigos para fazer vazamentos seletivos de investigações, então, em eleição, passa a valer tudo?
O Brasil vive um golpe eleitoral que começou no ano passado com a colaboração da esquerda que a direita adora, que, agora, vendo a merda que fez ao fortalecer essa direita hidrófoba, passou a apoiar Dilma, vislumbrando o risco de um partido capaz de armações como essas voltar ao poder e saquear de novo o país.
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