Perseguição a Lula confirma que não há mais democracia no Brasil

"Tentar eliminar da vida política o único líder que ainda tem prestigio diante do povo brasileiro é tentar dar um derradeiro golpe na legitimação da política brasileira, para abrir espaço para aventureiros golpistas e para salvadores fascistas da pátria", adverte o colunista Emir Sader, sobre a campanha movida por setores da mídia e do Judiciário para rapidamente condenar o ex-presidente Lula em segunda instância, impedido que ele possa concorrer novamente à presidência da República; "Se não gostam do apelo do Lula à ONU, deem a demonstração de que ainda ha democracia no Brasil, deixando que o povo se pronuncie livremente sobre quem querem que dirija o País"

"Tentar eliminar da vida política o único líder que ainda tem prestigio diante do povo brasileiro é tentar dar um derradeiro golpe na legitimação da política brasileira, para abrir espaço para aventureiros golpistas e para salvadores fascistas da pátria", adverte o colunista Emir Sader, sobre a campanha movida por setores da mídia e do Judiciário para rapidamente condenar o ex-presidente Lula em segunda instância, impedido que ele possa concorrer novamente à presidência da República; "Se não gostam do apelo do Lula à ONU, deem a demonstração de que ainda ha democracia no Brasil, deixando que o povo se pronuncie livremente sobre quem querem que dirija o País"
"Tentar eliminar da vida política o único líder que ainda tem prestigio diante do povo brasileiro é tentar dar um derradeiro golpe na legitimação da política brasileira, para abrir espaço para aventureiros golpistas e para salvadores fascistas da pátria", adverte o colunista Emir Sader, sobre a campanha movida por setores da mídia e do Judiciário para rapidamente condenar o ex-presidente Lula em segunda instância, impedido que ele possa concorrer novamente à presidência da República; "Se não gostam do apelo do Lula à ONU, deem a demonstração de que ainda ha democracia no Brasil, deixando que o povo se pronuncie livremente sobre quem querem que dirija o País" (Foto: Emir Sader)


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A obsessão de tentar tirar o Lula da vida política brasileira, configurando uma verdadeira perseguição política, confirma que o pais saiu da democracia e entra perigosamente no caminho de uma ditadura, por intermédio do golpe, da ação ou inação do Judiciário e das campanhas sistemáticas de difamação feitas pela mídia.

É o que Lula denuncia, ao afirmar que entramos num estado de exceção, e o que expressa seu documento à ONU, seguindo o mesmo caminho de Julien Assange, amparado pelo mesmo advogado.

O escândalo político e jurídico de acusar o Lula sem nenhuma prova, de tentar prende-lo sem nenhuma justificativa, de buscar pela coação de presos delações que o incriminem sem fundamento algum, configuram uma perseguição política que supera qualquer tipo de marco democrático. Quando o Judiciário é cúmplice dessa perseguição, quando a mídia é o principal agente que tenta culpar na opinião publica sem nenhuma prova, os marcos do Estados democrático de direito foram abandonados e substituídos pela perseguição pura e simples.

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Tentar eliminar da vida política o único líder que ainda tem prestigio diante do povo brasileiro é tentar dar um derradeiro golpe na legitimação da política brasileira, para abrir espaço para aventureiros golpistas e para salvadores fascistas da pátria. Para isso é indispensável tentar invalidar a liderança política que resgatou a dignidade do Brasil e a autoestima dos brasileiros. É indispensável tentar colocar na mesma vala comum aos golpistas e corruptos que assaltam o Estado brasileiro com o líder popular que mais contribuiu para democratizar o pais.

Se continuar a existir uma liderança como a do Lula na plenitude do exercício da sua liderança popular, esses aventureiros não poderão dar continuidade à destruição sistemática da democracia que promovem, à liquidação do patrimônio público do Brasil, aos direitos dos trabalhadores, aos recursos públicos para democratizar o acesso do povo aos direitos elementares garantidos pelas políticas públicas.

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O Lula é a ultima pedra no sapato desse vândalos que atacam a democracia e assaltam o Estado. São mancomunados os mais corruptos políticos e os que dizem que combatem a corrupção. A existência de uma liderança popular inequívoca como a do Lula desmente a tese deles de que nenhum politico presta, de que a vida política brasileira está totalmente conspurcada, que não há esperança de resgate do Brasil e que devemos nos entregar, agachados, ao Império que eles tanto adulam.

A obsessão de destruir a imagem publica do Lula só pode se concretizar por atos ditatoriais de violação dos direitos do ex-presidente e candidato favorito a voltar a ser presidente do Brasil. Se eles confiam nas pesquisas que fabricam, deixem o Lula ser derrotado pelo povo em competição democrática. Não haveria maior condenação dele do que a prática pelo povo, democraticamente.

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Acontece que sabem que essas pesquisas são forjadas. Coloquem o Lula e outros candidatos quaisquer em campanha, para verem o que acontece. Os outros não vão sequer conseguir organizar comícios, não vão se expor publicamente aos escrachos da população. Cada vez que o Lula se encontra com o povo, em comícios, em reuniões, pela ruas, os golpistas tremem e se dão conta que só através de um golpe, da perseguição política e jurídica, podem tirar o Lula da parada. Mas aí confirmam que ja estamos numa ditadura.

Se não gostam do apelo do Lula à ONU, deem a demonstração de que ainda ha democracia no Brasil, deixando que o povo se pronuncie livremente sobre quem querem que dirija o País. Abandonem definitivamente a perseguição ao Lula, renunciem a um governo golpista pela forma como acedeu ao poder e pela perversão do programa com que o golpista mor foi eleito.

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Não ha mais democracia no Brasil se o único grande líder popular for perseguido sistematicamente e impedido de se submeter à decisão democrática do povo nas urnas. Não adianta protestarem pelas denuncias do Lula ao mundo. Até a pouco a opinião publica internacional acreditava na mídia golpista. Quando vieram aqui, se deram conta das mentiras que ela propaga e desmoralizaram a mídia brasileira no mundo. Agora perderam qualquer credibilidade. Ao mesmo tempo que a mídia internacional verificou que os corruptos estão do lado do Temer e do Eduardo Cunha e não do lado da Dilma e do Lula.

Agora a mídia internacional reitera as denuncias do Lula e a avaliação de que o critério fundamental para julgar a democracia brasileira é terminar de ver com a perseguição ao Lula e deixar na mão dos brasileiros e não dos golpistas e corruptos, o destino do Brasil.

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