Perdeu, Bretas
"Durou apenas três dias a prisão preventiva (sem prazo para terminar) do ex-presidente Michel Temer, determinada pelo juiz Marcelo Bretas. Foi frustrada a sua tentativa de fortalecer a Lava Jato e ocupar o posto de número 1 da operação, vago depois de Moro se tornar ministro. Ao contrário, a Lava Jato saiu ainda mais enfraquecida com o puxão de orelha do desembargador Antônio Ivan Athiê", avalia o jornalista Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia
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Por Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia - Durou apenas três dias a prisão preventiva (sem prazo para terminar) do ex-presidente Michel Temer, determinada pelo juiz Marcelo Bretas. Foi frustrada a sua tentativa de fortalecer a Lava Jato e ocupar o posto de número 1 da operação, vago depois de Moro se tornar ministro. Ao contrário, a Lava Jato saiu ainda mais enfraquecida com o puxão de orelha do desembargador Antônio Ivan Athiê.
No dia da prisão (6ª.feira), ele não acatou imediatamente o habeas corpus impetrado pela defesa do ex-presidente, o que poderia ter feito. Preferiu marcar o julgamento para quarta-feira. Hoje, no entanto, ele se antecipou, dispensou as opiniões dos colegas e decidiu revogar todas as prisões efetuadas, convencido de que não se justificavam. E atropelado pelas decisões de dois outros desembargadores que já tinham libertado dois outros alvos dessa Operação Descontaminação. Não havia como manter os demais investigados presos.
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