Partido Militar da Boquinha (PMB) caminha para a malvinização

Colunista Roberto Moraes alerta que são mais de 7 mil militares da ativa e da reserva além de parentes diretos nas boquinhas palacianas e ministeriais". "O Partido Militar da Boquinha (PMB) renasceu desde a experiência das missões da ONU no Haiti se vertebrou nos estados através da rede de segurança do comando das polícias e das milícias", diz ele

(Foto: Marcos Corrêa/PR)


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São mais de 7 mil militares da ativa e da reserva além de parentes diretos nas boquinhas palacianas e ministeriais.

Os ressentidos de 64 nutrem uma ideia-argumento-falsa-paradoxal do “higienismo da política” que vem acompanhando de uma saudade e de um desejo do poder para si e os seus.

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Uma contradição porque alega defender a pátria, enquanto entrega a soberania da nação. Usa a retórica do combate a corrupção para se aliar às milícias (desde o abraço na intervenção no ERJ) e ao alto poder econômico de forma despudorada, comandada pelos generais haitianos. Bolsonaro foi apenas instrumento de ocasião para esses ressentidos entreguistas voltarem ao poder com projeto de longo prazo com ou sem o capitão.

O Partido Militar da Boquinha (PMB) renasceu desde a experiência das missões da ONU no Haiti se vertebrou nos estados através da rede de segurança do comando das polícias e das milícias.

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O PMB faz uso político das FA para desmontar outras instituições com o uso do argumento do velho “inimigo interno”.

Na vida há limites para tudo. A malvinização é o maior dos riscos das FA que politizada aquiescem diante da estruturação do PMB. 

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O país vive um caos sanitário-econômico que se soma ao diário sarcasmo fúnebre que sai da cloaca do capitão, como um período JK às avessas e retroage dez anos a cada ano de desgoverno.

O sol e a nação renascerão após este inverno fúnebre que a tudo desmonta e nada entrega à população. Fora!

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PS.: O substantivo "malvinização" tem origem no rechaço dos argentinos aos seus generais que partiram para uma guerra (justa, mas sem chances) com a Inglaterra para obter apoio interno para uma ditadura militar já desacreditada. Os militares das FA argentinas ficaram anos sem poder andar de uniforme nas ruas por conta dos questionamentos da população contra essa aventura que também visava segurar o tal inimigo interno. A Inglaterra de Thatcher também tinha interesses internos na disputa com a Argentina, mas os militares argentinos que ficaram com essa pecha que hoje pode assombrar os militares brasileiros.

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