Partido de Bolsonaro é a cadela do fascismo que explicita a morte e a colonização do Brasil
O político fascista Jair Bolsonaro e seus sequazes criaram um partido de essência fascista e apologista de violência e morte
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"O número [da sigla] de urna remete a arma de fogo. O símbolo [do partido] foi feito com balas. E o nome foi inspirado na Arena, o partido da ditadura. Só não conseguem esconder que são o partido das milícias também". (Deputado Paulo Pimenta ao analisar o Aliança pelo Brasil, partido de Jair Bolsonaro, de cores e propósitos nitidamente fascistas).
O político fascista Jair Bolsonaro e seus sequazes criaram um partido de essência fascista e apologista de violência e morte. A placa do Aliança pelo Brasil é um insulto à humanidade e uma ode à morte, porque artesanato de péssimos gosto, mas que expressa o fundo do poço em que se encontra o Brasil e sua sociedade irremediavelmente dividida.
Nunca se viu nada igual no Brasil, nem nos tempos de Plínio Salgado, com sua Ação Integralista Brasileira (AIB), um movimento de extrema direita que literalmente chegou ao Palácio do Planalto. A placa do Aliança pelo Brasil é cravada de balas de vários calibres, sendo estranho que essa direita xucra, ignorante e intolerante não tenha também imprimido à placa uma pistola, revólver ou fuzil.
Contudo, o número do partido de extrema direita, que assombra o Brasil e a comunidade internacional é o 38, algarismo que faz alusão ao revólver calibre 38, a ter como símbolo ainda as arminhas feitas com as mãos por parte de seus membros, que desde as eleições dão tiros com as mãos na cidadania, no Estado de Direito, na democracia, no meio ambiente, nas minorias, nos movimentos sociais, nos sindicados, nos estudantes, nos trabalhadores. no mundo acadêmico, nos programas de inclusão social, no patrimônio público, nas riquezas brasileiras, nos direitos trabalhistas e previdenciários, além de serem tiros mortais no Estado nacional como indutor do desenvolvimento social e econômico.
Trata-se da arminha, que é na verdade um canhão e que tem por propósito efetivar o desmanche do País como Nação autônoma, independente e soberana. Na verdade, a arminha simboliza a colonização de uma “elite” perversa e entreguista contra o povo brasileiro, a representar, inclusive, os interesses estrangeiros, notadamente os dos Estados Unidos.
A arminha significa o colapso do Brasil, porque se trata do combate sem tréguas por parte da burguesia nacional contra o estado de bem estar social, sempre a ter como princípio a entrega do patrimônio público, de forma que o Estado burguês seja irresponsavelmente diminuído e sem quaisquer condições de atender às demandas da população e preservar os interesses estratégicos do País.
O Aliança pelo Brasil deveria se chamar Aliança contra o Brasil, pois é o que esse governo de fascistas neoliberais completamente irresponsáveis e alienados na realidade estão a fazer, porque após 11 meses dos extremistas de direita no poder só o que se realizou foi tratar de desconstruir todos os benefícios e direitos da população, além de efetivarem uma politica diuturnamente de confronto, pois beligerantes e desprovidos de quaisquer projetos e programas para que o Brasil se torne, passo a passo, um País democrático e, com efeito, desenvolvido.
Por sua vez, a galera das fakes news escandalosas e criminosas, que jamais foi punida, assim como chegou ao poder por causa da deposição de Dilma Rousseff e da prisão covarde e injusta de Lula, cujo seu algoz, Sérgio Moro, está a ser dia a dia desmascarado e seus crimes graves expostos ao conhecimento da população, está a pôr em prática e a toque de caixa a precarização do emprego e a entrega do mercado interno às economias desenvolvidas, com foco especial nos Estados Unidos.
Todavia, os pistoleiros celerados desse desgoverno de índices econômicos e sociais negativos em todos os setores e segmentos da sociedade necessitam de milhares de assinaturas para que o Aliança pelo Brasil seja registrado no TSE, sem esquecer que o ex-partido do Bolsonaro, o PSL, possuía latifúndios de laranjais, bem como transformou em grande proporção as fakes news em ferramentas de mentiras, injúrias, calúnias e difamações contra seus adversários.
E, incrivelmente, até hoje ninguém foi punido neste País moralmente doente, com vocação para o fracasso e de “elites” escravocratas, porque muitos juízes, procuradores, generais e delegados da PF se tornaram verdadeiros cúmplices do golpe de estado de 2016, bem como efetivam ações antidemocráticas e draconianas para que cláusulas pétreas da Constituição sejam desrespeitadas e extintas, como acontece na questão da prisão em segunda instância, pois com a saída de Lula da prisão a extrema direita ficou histérica e inconformada, sendo que ela é criminosa, além de ser forjada no ódio e discriminação.
Em que se transformará o partido da Aliança pelo Brasil (APB)? Em um grupo paramilitar de extrema direita como os da Itália de Benito Mussolini e da Alemanha de Adolf Hitler? Essa realidade está a acontecer em pleno século 21 do terceiro milênio. É inacreditável que após uma ditadura militar sanguinária que durou um tempo de 21 longos anos e após ser estabelecida uma Constituinte, que generosamente se edificou a Constituição democrática e do Estado de Direito de 1988, o Brasil retroceda à barbárie e à selvageria.
Um retrocesso sem precedentes em todos os sentidos, que ainda está a acontecer pelas mãos de políticos, juízes, generais, procuradores e delegados da PF, além das polícias estaduais, que resolveram aos seus bel-prazeres rasgar a Constituição, porque partes de uma direita violenta, preconceituosa e elitista, que se calou durante 30 anos e depois tomou as ruas histericamente para que no Brasil os pobres não melhorassem suas condições de vida e o País não se tornasse soberano perante os interesses dos Estados Unidos e de outras potências mundiais. Ponto.
A sociedade brasileira e suas instituições e entidades organizadas tem de se mobilizar urgentemente para que o Brasil não entre definitivamente em uma espiral fascista e, consequentemente, pague um preço muito alto, por intermédio de demissões, perseguições, prisões, exílios, torturas e mortes.
O Brasil sabe do que se trata, mesmo a ter memória “curta”, muitas vezes por omissão, covardia e, evidentemente, hipocrisia e interesses ocultos. Depois não adianta chorar o leite derramado. A história é pródiga em relatar sobre regimes ditatoriais. O futuro partido de Bolsonaro e seus sequazes é a cadela do fascismo, que explicita a morte, a submissão do povo e a colonização do Brasil. É isso aí.
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