Parente deveria estar preso e parar de dar opinião que ninguém leva a sério e quer ouvir — FHC, Temer e Serra

Pedro Parente, ex-presidente da Petrobras e homem de confiança de FHC, resolveu abrir a boca para sugerir que Jair Bolsonaro subsidie o diesel e a gasolina a fim de se evitar greves e conflitos com os caminhoneiros.

(Foto: Picasa)


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Por Davis Sena Filho

Pedro Parente, ex-presidente da Petrobras e homem de confiança do traidor e entreguista do povo brasileiro, o tucano Fernando Henrique Cardoso, que vergonhosamente apoiou um golpe de estado contra Dilma Rousseff e lavou as mãos quando Lula foi preso covardemente e injustamente, resolveu abrir a boca, depois de longo e tenebroso inverno que assola o Brasil desde 2013, para sugerir que o desgoverno do fascista e ultraliberal de Jair Bolsonaro subsidie o diesel e a gasolina a fim de se evitar greves e conflitos com os caminhoneiros.

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É isto aí mesmo cara pálida, o que não sabe ou o que finge não saber. Eles mesmos, os caminhoneiros, a categoria que, aliás, apoiou em peso um candidato de extrema direita, que quando foi eleito presidente da República sua primeira ação nefasta, irresponsável e covarde foi fechar o histórico Ministério do Trabalho, a sinalizar, sem deixar dúvida, que o governo do presidente cuja alcunha é Bozo seria totalmente dedicado a atender aos interesses dos grandes empresários em prejuízo dos interesses dos trabalhadores, os principais responsáveis pelas riquezas daqueles que são considerados ricos.

E o que aconteceu? Os caminhoneiros, que pertencem a uma das categorias de trabalhadores mais importantes e sofridas do País, após equivocadamente e imprudentemente abraçar serpentes venenosas em um serpentário de políticos financiados e apoiados pelo grande capital nacional e internacional, a exemplo de Bolsonaro e sua equipe do Ministério da Economia, por exemplo, se deram realmente mal, porque vítimas dos venenos daqueles que somente tem compromisso com os acionistas ricos da Petrobras e de outras empresas de portes, que se associam aos interesses do mercado de capitais internacional.

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A verdade é que os caminhoneiros, que pertencem a uma categoria politicamente e ideologicamente conservadora, que geralmente apoia candidatos e políticos que militam no campo da direita ainda não compreenderam, por inúmeros motivos, inclusive a ignorância sobre o xadrez político e partidário deste País complexo, injusto e desigual, receberam uma enorme banana do presidente da Jair Bolsonaro, que politicamente sempre fecha com as irresponsabilidades maquiavélicas do ministro da Economia Paulo Guedes, o fundamentalista do mercado.

Isto mesmo, o Guedes, cujo único propósito em sua vida é privatizar para desmontar o estado nacional e, por conseguinte, transferir ao máximo a renda dos trabalhadores e as riquezas do País para os ricos acionistas das grandes empresas, a fim de gerar lucros e dividendos em uma concentração de recursos financeiros como nunca ocorreu no Brasil, a não ser no desgoverno do PSDB de FHC, do qual o senhor Pedro Parente foi membro importante.

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Anos depois, Pedro Parente, o lugar-tenente de FHC no poder, volta a ocupar cargo importante e estratégico como presidente da Petrobras do Temer, do Serra e, evidentemente, do FHC. Sua ascensão à frente de petroleira tão importante para o Brasil se deu, obviamente, mediante ao golpe de estado de 2016, que teve o apoio de seu chefe, o golpista FHC, que posa na Europa como um sujeito "civilizado", mas que na verdade é um dos maiores responsáveis pelo o Brasil jamais decolar como nação em direção ao seu desenvolvimento e ao que é medianamente civilizado.

Trata-se, sem sombra de dúvida, do burguês brasileiro colonizado, que tem secularmente como referência a Europa e os EUA, enquanto o bicho pega aqui nesses trópicos indelevelmente desprezados por essa gente medíocre, apátrida e que há séculos sem projeto de País, de forma a preservar sua soberania e dar condições dignas de vida a todos os brasileiros.

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O povo que nos últimos cinco anos está a ter seus acessos à saúde, à educação, à segurança, ao emprego, à moradia, à infraestrutura perversamente negados, além de perder benefícios básicos exemplificados na destituição das leis trabalhistas e nos direitos de aposentadoria e previdência, além de sofrer com a extinção de quase todos os programas de inclusão social, ou seja, esses desgovernos de direita realmente vieram para roubar a nação, porque estão a fortalecer amplamente a concentração de renda e riqueza.   

Por sua vez, Parente, juntamente com o indivíduo abjeto e traidor Michel Temer, em apenas dois anos e meio desmontou parte importante da Petrobras, a vender irresponsavelmente suas subsidiárias e a reimplementar o modelo de concessão, e criminoso, de entrega do Pré-sal brasileiro, conforme o projeto de lesa-pátria do tucano protegido vergonhosamente pelo sistema judiciário quanto às denúncias em relação aos seus crimes, o tal de José Serra, que anda por aí taciturno, a se esgueirar liso como um réptil pelos labirintos do grande capital, com a finalidade de não chamar a atenção da Justiça, já que seu armário está repleto de esqueletos.

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O desmanche do Pré-sal, que nos governos do PT estava submetido ao modelo de partilha, ou seja, sob o controle do Estado, desde o golpe de estado de 2016, com a ascensão ao poder do usurpador e traiçoeiro Michel Temer é regido pelo modelo de concessão, a explicar, o óleo e o gás passam a serem propriedades dos compradores, geralmente estrangeiros e da iniciativa privada, cujos lucros serão enviados em forma de remessa ao exterior, livres de obrigações de investir no Brasil e muitos participar da luta pelos avanços sociais do povo brasileiro.

No modelo de contrato de partilha para os blocos do Pré-sal, que foi implementado, em 2010, nos governos trabalhistas e de esquerda do PT, a Petrobras ficava com 30% de participação dos dividendos, além de ser obrigatoriamente o operador, bem como as empresas ganhadoras das licitações pagavam um bônus, com o governo a ter direito ainda a uma parcela do petróleo e gás.

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Além disso, e esta questão é fundamental sobre os contratos de partilha estabelecidos pelo governo do PT, 75% do dinheiro seriam investidos em educação e 25% em saúde, o que seria, sem dúvida, um grande trunfo para que o povo brasileiro tivesse acesso democraticamente e amplamente a dois setores icônicos e os mais importantes para a humanidade, que são a saúde e a educação, valências que realmente libertam os povos dos cativeiros da violência, da ignorância, da submissão e da subalternidade perante os ricos, os muitos ricos e os governos despóticos e sem vergonha na cara, a exemplo de Michel Temer e Jair Bolsonaro.

E o Pedro Parente? Ah, o Parente, que não deveria ser parente de ninguém, enfim, considera-se uma pessoa que pode dar opinião, furada como sempre, pois SEMPRE quando ele mete a mão no setor público o Estado tem gigantescos prejuízos, mas mesmo assim ele nunca é preso, como também não o são seus parceiros tucanos, todos inimputáveis, a exemplo do playboy golpista e irresponsável Aécio Neves, outro que se esgueira como um réptil pelos corredores da Câmara dos Deputados para não chamar a atenção da polícia.

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Enfim, o tucano Pedro Parente, como disse anteriormente, presidiu a Petrobras  após o golpe de 2016. Como todo mundo sabe, ele reiniciou, efetivamente, o desmonte da estatal, que começou no governo neoliberal de FHC e recrudesceu nos governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro. Parente entregou à gringada pirata, malandra e esperta os blocos do Pré-sal, assim como efetivou a política de preços que está a elevar o gás, a gasolina e o óleo à estratosfera. Parente deveria estar preso e parar de dar opinião, que ninguém leva a sério e quer ouvir.

Então o que significa isso? Significa que estão a transferir dos pobres, dos trabalhadores, dos aposentados, das donas de casa, dos estudantes e seja de quem for, a renda de quem trabalha e produz no Brasil para os grandes acionistas estrangeiros e brasileiros, em um volume como jamais visto antes neste País. A direita veio com imensa fome após o golpe e está a raspar o tacho, pois predadora e totalmente divorciada de qualquer compromisso com o povo brasileiro, sendo que grande parte dele é tolo, leviano e que compôs com o golpismo.

Hoje muitos brasileiros colhem iniquidades e perfídias, muito bem retratadas na decadência da economia brasileira, em uma sociedade que moralmente perdeu o juízo e está longe de estabelecer qualquer código social ético e que favoreça as relações econômicas, financeiras, trabalhistas e sociais ao ponto de tornar tal sociedade minimamente civilizada e realmente democrática, uma palavra que os golpistas e militaristas deste desgoverno fascista detestam desde sempre, mas principalmente após a promulgação da Constituição de 1989, uma Carta que prega a igualdade entre as pessoas e os entes federados.

Agora vem o Pedro Parente, um incompetente que faliu empresas privadas e causou sérios danos e prejuízos ao setor público sugerir um "cartão de caminhoneiro", tipo um bolsa família para que a classe possa amenizar o roubo do qual são vítimas, no que diz respeito a comprar combustível, que está criminosamente dolarizado, pois o propósito é beneficiar, e muito, os acionistas estrangeiros em detrimento dos trabalhadores e da sociedade brasileiros.

Agora, eu te pergunto cara pálida do caraca: como um país produtor de petróleo, autossuficiente, impõe preços tão altos de gasolina, óleo e gás? Não precisa responder, pois este texto acima explica. É do que eu estou a falar... Parente, o entreguista de cabeça colonizada e pleno de complexo de vira lata, não passa de um lacaio da grande burguesia internacional, como o é seu chefe FHC. Lamentável!

Só o que faltava, o tucano Pedro Parente sugere que os caminhoneiros, que votaram em peso no Bolsonaro e apoiaram o golpe de estado, sejam protegidos da política draconiana e por isto perversa que ele mesmo implementou quando foi um dos piores presidentes da Petrobras em todos os tempos. Esse sujeito, sem eira nem beira, quer, na verdade, que os caminhoneiros, que são trabalhadores, apesar de seus graves erros políticos, recebam uma esmola como cala boca, enquanto o butim, que vem a ser o Brasil, continua a ser solapado, pois para o Parente é melhor dar um cartãozinho a quem carrega o País pelas rodovias do que "abrir mão de receita pública".

Sendo assim, de acordo com a idiotia desse indivíduo, o cartão fará com que os consumidores em geral sejam beneficiados, pois terão o acesso facilitado para comprar diesel e gasolina, talvez gás para poder cozinhar e se alimentar, não é mesmo, cara pálida?  

Como se vê e se percebe, Pedro Parente, o executivo dos interesses dos ricos está apenas preocupado em preservar os lucros exorbitantes dos acionistas privados e endinheirados daqui e alhures. Nada mais tucano. Nada mais FHC, José Serra, Geraldo Alckmin e Aécio Neves. E o brasileiro? Ah, o brasileiro tem de suportar o roubo do butim e pagar a conta. É isso aí.

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