Para um bom intérprete, bastam alguns sinais
Como formadores de opinião, podem se abster de comentar as implicações políticas, sociais e econômicas para a grande maioria do povo, como se isso não fosse uma criminosa omissão, das responsabilidades públicas e morais que o conhecimento confere a seus portadores? - nessa categoria, estão os liberais e a socialdemocracia brasileiros
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Não precisa ser profeta ou adivinho para saber o que significam certos indícios ou sintomas do estado patológico da política brasileira. Não vou começar pelo pior ou mais alarmantes. E sim pelos,aparentemente, mais inocentes. Como é possível que pessoas normais, comuns, instruídas, com razoável grau de escolarização, formadoras de opinião, que já desempenharam cargos na administração pública assessorando prefeitos e governadores, se postem placidamente em suas zonas de conforto, e fiquem torcendo pelo pior no país, sob a alegação de que estão atrás do novo, do diferente, do não ainda conhecido? - Como formadores de opinião, podem se abster de comentar as implicações políticas, sociais e
econômicas para a grande maioria do povo, como se isso não fosse uma criminosa omissão, das responsabilidades públicas e morais que o conhecimento confere a seus portadores? - nessa categoria, estão os liberais e a socialdemocracia brasileiros. O que revela a desconcertante falta de valores e princípios democráticos nessa faixa privilegiada da sociedade, bem exemplificada pela postura tateante do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e seu partido.
Agora vem o mais preocupante. Os ataques públicos, verbais, textuais e físicos, as instituições políticas e judiciárias do país, recheadas de ameaças, admoestações, promessas de retaliação contra juízes, professores, servidores públicos, minorias sociais, órgãos de imprensa e opositores legais desse ou daquele partido. A inércia do Poder judiciário e da Polícia Federal diante desses sinais, além da interferência escancarada do Poder Econômico na campanha eleitoral, ajudando a espalhar mentiras, boatos e calúnias pelas redes sociais, revelam medo ou conivência com que vem acontecendo nessas eleições.
Será que pensam nossos magistrados que gozam de imunidade e de um salvo-conduto diante do arbítrio?
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