Para conter protestos, Temer rebaixa forças armadas à condição de polícia no Rio
Até o mais acéfalo comedor de alfafa sabe que o aumento de delitos no Rio – e no resto do país – está intrinsecamente ligado à deterioração da qualidade de vida das pessoas após o golpe de com o consequente desmonte do Estado Social
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
O ilegítimo governo Michel Temer rebaixou as forças armadas à condição de mera polícia no Rio de Janeiro.
O Tinhoso jura que a presença de tropas das forças armadas na capital fluminense tem o objetivo de "preservar a ordem pública" e as instituições.
Até o mais acéfalo comedor de alfafa sabe que o aumento de delitos no Rio – e no resto do país – está intrinsecamente ligado à deterioração da qualidade de vida das pessoas após o golpe de com o consequente desmonte do Estado Social.
A pauperização do povo brasileiro aviltado pelo desemprego crescente, somada à retirada de direitos dos trabalhadores, precarização da mão de obra, fim de investimentos públicos em áreas como saúde e educação, e, daqui a pouco o fim da aposentadoria, agrava a situação e aumenta o desespero dos cidadãos.
A autorização das forças armadas no Rio tem a ver com aqueles três pontos sobre os quais os desenvolvimentistas não se cansam de denunciar: 1- a precarização do Executivo, transformado num chefe de polícia para reprimir manifestações populares; 2- a maximização do poder do Banco Central independente; e 3- a precarização do Parlamento, com o financiamento de campanha por bancos e grandes empresas.
Ou seja, o ilegítimo utiliza as tropas federais para conter problemas sociais maximizados pelo golpe de Estado. Assim como era ilegal o uso do Exército para conter manifestações em maio passado, em Brasília, também o é no caso concreto do Rio.
Portanto, a presença das forças armadas no Rio é um atestado de que o golpe falhou e que Temer tem que cair fora; que somente as eleições Diretas Já têm condições de restabelecer a democracia e a paz social no país.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247