Para Bolsonaro, morticínio de 263.940 na gestão do general Pazuello foi “trabalho fantástico”

"O que Bolsonaro considera, portanto, como “trabalho fantástico” do general da ativa do Exército, é o morticínio de 263.940 pessoas – quase 5 vezes o total de brasileiros mortos na guerra do Paraguai.", escreve Jeferson Miola

Eduardo Pazuello
Eduardo Pazuello (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)


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Ao comentar a atuação do seu atual ministro da Morte, Bolsonaro disse que “Por enquanto, pouquíssima coisa teria a falar contra o Queiroga. Ele deu seguimento a grande parte da política de quem o antecedeu, o general Pazuello, que fez um trabalho fantástico”.

O “trabalho fantástico” realizado por Eduardo Pazuello, general da ativa do Exército brasileiro, foi a morte de 263.940 brasileiros e brasileiras causadas por negligência, omissão e incompetência do governo no combate à COVID.

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Quando o general da ativa assumiu interinamente o ministério da Morte com a concordância e cumplicidade do comandante do Exército Edson Leal Pujol em 16 de maio de 2020, o país contabilizava 15.662 mortes por COVID.

E, quando o general Pazuello foi afastado, em 15 de março de 2021, 10 meses depois de uma gestão desastrosa e criminosa, o número de vítimas da política homicida oficial do governo militar atingiu o total de 279.602 mortes.

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O que Bolsonaro considera, portanto, como “trabalho fantástico” do general da ativa do Exército, é o morticínio de 263.940 pessoas – quase 5 vezes o total de brasileiros mortos na guerra do Paraguai.

Bolsonaro foi além, e elogiou o atual ministro Queiroga, quem “deu seguimento a grande parte da política de quem o antecedeu, o general Pazuello”, e elevou o morticínio à casa de mais de 550 mil vítimas da política governamental.

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Como se vê, Bolsonaro mede a eficiência dos agentes do seu governo pelo extermínio de humanos.

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