Palmeiras, Peñarol e o disco arranhado do futebol

Não ponho minha mão no fogo por ninguém, mas Juca não é garoto novo. Tem nas costas algumas décadas de jornalismo esportivo, era o editor da Placar na investigação do escândalo da Loteria Esportiva. Revirou muitos podres da cartolagem brasileira

Não ponho minha mão no fogo por ninguém, mas Juca não é garoto novo. Tem nas costas algumas décadas de jornalismo esportivo, era o editor da Placar na investigação do escândalo da Loteria Esportiva. Revirou muitos podres da cartolagem brasileira
Não ponho minha mão no fogo por ninguém, mas Juca não é garoto novo. Tem nas costas algumas décadas de jornalismo esportivo, era o editor da Placar na investigação do escândalo da Loteria Esportiva. Revirou muitos podres da cartolagem brasileira (Foto: Luis Mauro Queiroz)


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Palmeiras e Peñarol protagonizaram um daqueles confrontos de disco arranhado do futebol sul-americano.

Vejam se a tônica não é previsível: há um clima tenso antes do jogo – tanto pela sua importância quanto por uma nota dada por Juca Kfouri, em seu blog, nesta quarta-feira,

O jornalista afirma, em resumo, que o diretor de futebol do Palmeiras Alexandre Mattos escalou o jogador Roger Guedes por compromisso com os empresários do atleta. A decisão teria desagradado o treinador Eduardo Batista, que preferia o meia Wiliam na posição.

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Depois volto no assunto.

O jogo acontece na noite de quarta. No primeiro tempo não existe Palmeiras – os uruguaios aproveitam e abrem dois gols de vantagem. A segunda etapa marca a reação alviverde: mudanças táticas resultam em um time ofensivo. Virada com três gols em menos de meia hora.

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Com a partida encerrada, o Palmeiras volta para São Paulo com a classificação encaminhada e o Peñarol está eliminado. Em Montevidéu. O estádio cheirava a confusão.

E dito e feito. Os uruguaios apelaram – partiram para cima do escrete alviverde. Acho que já vi esta história em algum lugar...
Sigamos. Na coletiva pós-jogo de Eduardo, nada de comemorar o heroico feito. O técnico, aos socos na mesa, berra contra a nota exclusiva de Juca. Clama pela revelação das fontes do jornalista. Se diz ofendido por ser literalmente chamado de "maleável" no texto.

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Neste caso, uma análise. Não ponho minha mão no fogo por ninguém, mas Juca não é garoto novo. Tem nas costas algumas décadas de jornalismo esportivo, era o editor da Placar na investigação do escândalo da Loteria Esportiva. Revirou muitos podres da cartolagem brasileira.

É óbvio que suas credenciais não o impedem de errar. Mas não é necessário muito conhecimento dos bastidores do futebol brasileiro para saber que situações como essa – de jogadores sendo colocados "na vitrine" para venda – é corriqueira. Mais uma parte arranhada do disco.

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Assim, posso estar errado. Mas é muito mais crível que a história esteja simplesmente se repetindo.

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