Palavras democráticas
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A carta em defesa à democracia lida neste 11 de agosto motivou muitas palavras de articulistas dos jornalões, ainda que sem clima para rimas. Cito dois, Ruy Castro, querendo voltar para um Brasil pré-protofascismo, e Sérgio Rodrigues, deleitando-nos com etimologias mundanas e encadeadas.
Um dos destinatários explícitos das cartas e manifestações foram as Forças Armadas. Até quando serão ridicularizadas pelo despresidente? Parece que essa parte da administração pública não se importa com sua imagem, sendo que seus dirigentes, ou seja, os generais, cuidam apenas do próprio bolso e do brilho da mofada farda. O respeito à hierarquia por parte dos soldados rasos e suboficiais é entendido, mas até o limite da honra, que já foi muito ultrapassado. A vergonha do coronel das fake news no TSE é somente mais uma delas.
Combater as trevas é outro pressuposto da carta que defende a Carta maior, ainda mais neste mês de agosto, destinado a manifestações religiosas de várias matizes. Além da defesa da democracia, a intolerância religiosa é uma das principais mazelas sociais, propalada pela contratada como esposa do ogro que ainda habita o Palácio do Planalto. Por mais escandalosa que tenha sido a associação de cultos africanos com ritos demoníacos, nada resultará de mais esse crime escancaradamente cometido, uma vez que dezenas de outros continuam impunes. Tristes trevas nestes trágicos tópicos em que vivemos.
O problema é que os bolsonarentos fazem ouvidos moucos a tais manifestações e estão se armando para defender o mito demoníaco. Já que os poderes constituídos estão regiamente pagos para se omitirem quanto à sanha golpista em curso, somente com nosso voto daqui a 50 dias é que conseguiremos diminuir a imundície palaciana e voltar à normalidade. Sim, 50, também um bom número para se lembrar junto ao teclado das urnas eletrônicas.
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