Paladinos de uma farsa
O Senador Aécio Neves foi um dos grandes fiadores desse novo Brasil, aliado primaz do consórcio que juntou José Serra, Renan Calheiros, Aluísio Nunes, Romero Jucá e Michel Temer, almejaram a consagração popular, uma nova era. Entretanto, o tempo foi mordaz e cruel. O castelo de hipocrisias edificado pelo PMDB junto com o PSDB cai como areia
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Diz o provérbio português: "O tempo é o senhor da razão". Como o tempo é uma aferição de medida, conseqüentemente, podemos medir sua ação na existência ao conferirmos que cedo ou tarde as máscaras tucanas caíriam, era apenas uma questão de medida, ou seja, de tempo.
O discurso limpinho, ético, moralista, casto, e até mesmo higienista do alto tucanato era apenas retóricas vazias, que teve o desserviço de intoxicar o Brasil.
A disputa eleitoral que proporcionou a quarta derrota consecutiva ao PSDB jamais foi digerida com a devida dignidade dos vencidos, a ação irresponsável, delinqüente, de dividir o Brasil resultou numa das maiores crises políticas e econômicas de nossa história.
Carnavalescamente vestidos de verde e amarelo, preferencialmente com o distintivo da CBF, utilizando as mais diversas tribunas pariram um "PATO DE TRÓIA", abusaram do discurso aleivoso e caluniador.
Protegidos pelo monopólio midiático, amparados pela República de Curitiba, deram o golpe da moral, da família e da decência. Enfim, o Brasil seria dirigido por uma casta de intocáveis, bastiões da probidade e da honradez.
Líder desse movimento, o Senador Aécio Neves foi um dos grandes fiadores desse novo Brasil, aliado primaz do consórcio que juntou José Serra, Renan Calheiros, Aluísio Nunes, Romero Jucá e Michel Temer, almejaram a consagração popular, uma nova era.
Entretanto, o tempo foi mordaz e cruel. O castelo de hipocrisias edificado pelo PMDB junto com o PSDB cai como areia.
Todos, absolutamente todos os paladinos da farsa golpista estão, hoje, do lodo catinguento da corrupção e da desmoralização pátria, não salva ninguém, alguns inclusive prestes a irem para seu devido destino, a cadeia.
A sociedade brasileira assiste, incrédula, o Brasil ser comandado por uma quadrilha de gangsteres, como diz a música de Bezerra da Silva: "Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão".
Mas, não existe limite para a desfaçatez e para o absurdo. Em decisão, a Executiva Nacional do PSDB resolveu caminhar para o abraço dos afogados, ou seja, os Tucanos continuaram a dar base de sustentação ao Governo Temer, permaneceram no esgoto da hipocrisia, na troca do apoio do PMDB a uma eventual candidatura do PSDB à Presidência da República.
Conjecturam eles que poderão, mais uma vez, enganar a sociedade brasileira. Contudo, podem ser surpreendidos novamente, pois muitos os que se projetam podem estar na cadeia ou nas barras da justiça.
Isso o tempo, como medida, dirá!
Até porque, em matéria de farsa esses tucanos são peritos.
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