País desgovernado
A marcha pelo impedimento não é nada pessoal ou golpe, mas sim um momento de basta, chega, os brasileiros esfolados, espoliados, roubados, dentro e fora de casa, não aguentam a nobre classe política, para a qual a corrupção é meta e objetivo, a propina, o pão de cada dia, e os bilhões, a arte sagrada
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Nada temos para nos ufanar dos nossos políticos que, ao longo do período democrático, apenas demonstraram total inapetência e completa incompetência para gestão da coisa pública.
Não me refiro a um partido ou determinado político, mas a quase totalidade, serviços públicos caóticos, os Estados submersos pela água, se não chove, a cidade fica sem abastecimento, luz cortada diariamente, encostamos um retrato da privatização tucana e da corrupção petista, receita que dá para fazer um trilhão de besteirol.
Não é possível que centenas de cidades não tenham saneamento, infraestrutura e quaisquer serviços decentes, diante da montanha que se arrecada, são mais de 2 trilhões de reais destacados pelo impostômetro.
Sem uma reforma política, nada será viável ou realizável.
Temos muitos políticos para nenhuma política, ao contrário dos países de primeiro mundo, no qual se deslocam de trem, metrô e transporte público em geral, aqui, ocupam palácios, andam de carros importados, desconhecem as suas funções e massacram a indefesa população com impostos, aumentos, tarifas e mais calamidades.
Hoje, temos um Brasil ladeira abaixo, completa e totalmente desgovernado, que não tem rumo, caminho ou planejamento, com doenças de contaminação e falta de medicação, hospitais sem remédios e com filas e mais filas para o atendimento.
Do que é útil o voto obrigatório, se somos reféns dessa bandidagem política que vive ruminando palavras de ordem, mas esconde os tesouros roubados e suas imperfeições para que a sociedade civil pague a conta?
A forma de representação política está bastante errada, não podemos nos basear em partidos, temos que buscar candidatos livres e independentes, reduzir a representação à quantidade mínima de cinco partidos, com um corte radical, rever o número de municípios para 2.500, no máximo, e fusionar Estados do Norte e Nordeste, para ficarmos apenas com 20 estados na Federação.
O tamanho da Federação não suporta sua manutenção pelo pobre desempregado cidadão brasileiro que, hoje, tem dificuldades de sobreviver, não aguenta o custo da inflação, da moradia, do transporte, aliás, tudo parece conspirar para dar errado no Brasil jabuticaba.
Com a redução da Federação, em tempos de crise, o Congresso cairia para 300 deputados federais e apenas 50 senadores, totalizado 350 políticos na base da representação, com um semipresidencialismo de maioria, perdida esta, automaticamente se recupera a confiança e a credibilidade pela substituição do líder.
O Brasil não pode mais esperar o amanhã, se não for capaz de mudar o seu presente, com os tormentos da incompetência, falta de água, cortes de luz, tarifas estratosféricas, chuvas e mais chuvas, e as marginais de São Paulo alagadas, em ambas, as obras não são feitas, a Corte de Contas não fiscaliza e o Ministério Público também não se ocupa, vejam quantos radares há na cidade e nas estradas, se pegarmos países da Europa, nenhum deles tem tanto radar como em nosso triste País, para que a classe política se abasteça e não tenha receita vinculada às despesas para poder usar nas campanhas eleitorais.
A cada dia, uma bomba de corrupção mais forte explode no colo dos mais altos em seus cargos políticos, e fazem cara de sorriso de que não é com eles, e o Brasil perdendo competividade, lojas e comércio fechados e os brasileiros indo embora, somente nos últimos dois anos, mais de 150 mil brasileiros partiram para o exterior, a fim de tentar a sorte e acabar de vez com a zika, sim, um País parado no tempo e no espaço, sem desenvolvimento, cultura, a não ser de artistas amigos do rei e da Funarte e jogadores de pelada, que ganham milhões, driblam a Receita e riem da nossa cara com o vexame da Copa do Mundo.
A marcha pelo impedimento não é nada pessoal ou golpe, mas sim um momento de basta, chega, os brasileiros esfolados, espoliados, roubados, dentro e fora de casa, não aguentam a nobre classe política, para a qual a corrupção é meta e objetivo, a propina, o pão de cada dia, e os bilhões, a arte sagrada.
Sem uma mobilização completa da sociedade em torno de um ideal, o Brasil afoga e afunda em milhões de problemas gerados no seio dos nossos políticos verdadeiramente distantes do contexto da realidade.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247