Ovos podres e vassouradas
"Aplaudo esse momento de reação forte e coletiva contra os horrores, que supera ideologias partidárias", escreve a jornalista Hildegard Angel
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Por Hildegard Angel, do Jornalistas pela Democracia
No universo dos baixos instintos, qualquer perversidade é natural. Assim, convivendo com as aberrações como se fossem a normalidade, pessoas de tal esfera causam espanto ao se revelarem sem o menor pudor ou autocensura.
Assim fez Eduardo Bolsonaro, de modo vil, postando a cobra como vítima da jornalista encarcerada e sob tortura.
Ironia do destino ou malvadeza da sorte, a jornalista, que tantos males fez e tem feito ao Brasil e ao nosso povo, com sua campanha obstinada pela entrega da Petrobras e do pré-sal às empresas estrangeiras, com suas análises econômicas baseadas em dados fajutos para desmoralizar a maior empresa brasileira e com seus aplausos e loas à Lava Jato, promotora de milhões de desempregados famintos e de bilhões em prejuízos ao Brasil e ao povo brasileiro, esta mesma importante profissional da mídia é, indiretamente, através da ofensa horrenda que lhe foi feita, transformada em símbolo da resistência contra a tortura. E os símbolos têm mais força do que a própria realidade.
São as vias tortas da vida, na escrita do destino ou de Deus, a que devemos nos curvar, conduzindo os brasileiros ao caminho certo da indignação contra os apologistas da tortura e dos torturadores.
Aplaudo esse momento de reação forte e coletiva contra os horrores, que supera ideologias partidárias. É a união da humanidade contra a barbárie.
O que não me impede de continuar a desprezar quem colhe benefícios, destruindo a economia brasileira, prestigiando pontes para o futuro que levam ao passado, enaltecendo tetos de gastos tão baixos que achatam e esmagam os desvalidos abandonados pelo próprio país e pelos arautos da mídia neoliberal, a serviço do Capital, e não da Nação brasileira.
E uma chuva de ovos podres, acompanhada de uma boa vassourada no traseiro, nessa corja bolsonarista, que há de ser varrida para sempre de nosso cenário auriverde varonil, voltando para a fossa de sua origem.
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