O golpe começa eliminando as possibilidades de resistência política ao capital vadio e neoliberal para depois retirar os direitos sociais e trabalhistas do povo.
A espetacularização midiática proporcionada nesta quarta (14) pelo procurador da República, Deltan Dallagnon, em nome da Lava Jato, é mais uma evidência de que há perseguição política no país a um determinado grupo de pessoas tal qual existiu na Alemanha nazista.
O ódio ao PT e aliados é ideológico, não tem cura.
O Estado (MPF) acusa e julga o sujeito, mesmo sem provas, pelo que representa. Lula é a principal liderança política do povo brasileiro. Se fossem hoje, venceria com os pés nas costas as eleições de 2018.
Não há provas materiais contra o ex-presidente da República. A princípio, o indiciamento de Lula e seus familiares atende apenas à fome dos barões da mídia e dos coxinhas. Portanto, sem provas, tenta-se condenar um homem íntegro cujo governo tirou milhões de brasileiros da linha da miséria.
O procurador é uma espécie representante fundamentalista dos coxinhas na força-tarefa Lava Jato. Eles até costumam fazer manifestações pró-Deltan. É herói de gente como o advogado curitibano que agrediu a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM); do primo do governador Beto Richa (PSDB) que foi preso por corrupção no Paraná; do próprio Cunha que articulou a deposição da presidente Dilma Rousseff; etc.
A espetacularização de hoje é a mesma de ontem, ou seja, de 5 de março quando Lula foi conduzido coercitivamente para depor na Polícia Federal.
O ex-presidente não costuma perder bolas levantadas com “açúcar e afeto”. É craque em cortá-las. Nesta quinta (15), a partir das 13 horas, ele concederá uma entrevista coletivasobre o show do Ministério Público Federal que o acusa sem prova alguma.
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