Ou Veja errou ou temos aí um Temergate

"Não podemos ter dúvida a respeito: se a Veja estiver certa - e até agora mantém sua denúncia - Temer fica mais próximo ao Watergate, aquele caso em que o ex-presidente dos Estados Unidos Richard Nixon renunciou depois de ser flagrado autorizando escutas clandestinas na sede do Partido Democrata, e a mídia poderá falar de Temergate sem medo de errar; se estiver errada tem que pedir desculpas na próxima edição, a Temer e ao país. Se mentiu, tem que ser punida", diz o colunista Alex Solnik; "Eu espero que Temer prove que a Veja pisou na bola, pois é pior ter um presidente gangster que uma revista mentirosa"

"Não podemos ter dúvida a respeito: se a Veja estiver certa - e até agora mantém sua denúncia - Temer fica mais próximo ao Watergate, aquele caso em que o ex-presidente dos Estados Unidos Richard Nixon renunciou depois de ser flagrado autorizando escutas clandestinas na sede do Partido Democrata, e a mídia poderá falar de Temergate sem medo de errar; se estiver errada tem que pedir desculpas na próxima edição, a Temer e ao país. Se mentiu, tem que ser punida", diz o colunista Alex Solnik; "Eu espero que Temer prove que a Veja pisou na bola, pois é pior ter um presidente gangster que uma revista mentirosa"
"Não podemos ter dúvida a respeito: se a Veja estiver certa - e até agora mantém sua denúncia - Temer fica mais próximo ao Watergate, aquele caso em que o ex-presidente dos Estados Unidos Richard Nixon renunciou depois de ser flagrado autorizando escutas clandestinas na sede do Partido Democrata, e a mídia poderá falar de Temergate sem medo de errar; se estiver errada tem que pedir desculpas na próxima edição, a Temer e ao país. Se mentiu, tem que ser punida", diz o colunista Alex Solnik; "Eu espero que Temer prove que a Veja pisou na bola, pois é pior ter um presidente gangster que uma revista mentirosa" (Foto: Alex Solnik)


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Não, dona Carmen Lúcia, com todo o respeito e data vênia: Vossa excelência não tem o direito de dizer que o assunto acabou, que o fato foi vencido. Não foi. Ainda não sabemos se o que saiu na Veja da semana é verdade, que Temer mandou o general Etchegoyen fazer o dossiê do ministro do STF Luiz Edson Fachin ou se a Veja está nessa conspiração para derrubar Temer, como quer a sua tropa de choque, em parte herdada de Eduardo Cunha.

É um fato muito grave, gravíssimo porque contém dois crimes. O primeiro é um grampo clandestino, se Fachin foi grampeado só pode ter sido clandestinamente, já que não há notícia de algum juiz ter autorizado grampo no Fachin.

Quando grampos clandestinos são ordenados pelo presidente da República já se ultrapassou a fronteira entre a democracia e a ditadura.

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O segundo crime é o investigado intimidar o juiz que o investiga - coisa que se vê em filme da máfia, filme de gangster.

Denunciado por envolvimento nessa trama, Temer sequer cogitou processar a revista, o que seria a primeira coisa a fazer para rebater a suposta ofensa ou injúria.

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Não podemos ter dúvida a respeito: se a Veja estiver certa - e até agora mantém sua denúncia - Temer fica mais próximo ao Watergate, aquele caso em que Nixon renunciou depois de ser flagrado autorizando escutas clandestinas na sede do Partido Democrata e a mídia poderá falar de Temergate sem medo de errar; se estiver errada tem que pedir desculpas na próxima edição, a Temer e ao país. Se mentiu, tem que ser punida.

Precisamos saber e até mais do que isso, temos o direito de saber se a Veja errou, mentiu etc e Temer é um justo ou se a Veja acertou e temos aí um Temergate.

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Eu espero que Temer prove que a Veja pisou na bola, pois é pior haver um presidente gangster que uma revista mentirosa.

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