Ou o Brasil acaba com Lula ou Lula salva o Brasil

Ontem foi o marco zero ou da volta de Lula ou de uma fase muito sinistra da nação, em que não há espaço para todas as forças e lideranças políticas. Em que forças-tarefas filtram a seus critérios e preferências candidaturas e partidos. Ou, quiçá, até governem o país

Ontem foi o marco zero ou da volta de Lula ou de uma fase muito sinistra da nação, em que não há espaço para todas as forças e lideranças políticas. Em que forças-tarefas filtram a seus critérios e preferências candidaturas e partidos. Ou, quiçá, até governem o país
Ontem foi o marco zero ou da volta de Lula ou de uma fase muito sinistra da nação, em que não há espaço para todas as forças e lideranças políticas. Em que forças-tarefas filtram a seus critérios e preferências candidaturas e partidos. Ou, quiçá, até governem o país (Foto: Leopoldo Vieira)


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O cérebro da operação que derrubou a economia nacional, contribuindo para gerar 14 milhões de desempregados, o juiz Sergio Moro, condenou o presidente que criou 20 milhões de empregos formais e com salário mínimo valorizado, Luiz Inácio Lula da Silva.

Ironicamente, a sentença saiu um dia depois de o Senado Federal aprovar o desmanche da Consolidação das Leis do Trabalho-CLT, justamente quando os trabalhadores mais precisam de garantias.

A sentença, portanto, mandou um recado claro aos mais pobres e trabalhadores ao condenar sua melhor referência nacional: estão abaixo da lei.

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Ao dizer que não condenou Lula pela obra social, mas pela corrupção, Moro polarizou as duas coisas.

Mas, sendo a sentença injusta, seletiva, parcial, violadora e política, é fato que o verdadeiro propósito dela é anular o desenvolvimento social do passado recente como uma virtude no imaginário do País, e anular a vontade de que tal processo volte a ocorrer no futuro próximo.

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Moro também enviou uma mensagem contundente aos políticos: vão ser, sim, violados pelo uso controverso da lei penal.

Se o seu expoente mais popular, mais querido, com a melhor biografia e legado foi condenado ao arrepio das garantias legais, imagina os que estão na margem de erro ou viraram traço apenas com uma capa da Veja...

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Por fim, notável a pressa de intelectuais à esquerda e à direita em prever o fim de Lula após esta primeira condenação em primeira instância, desconsiderando que para parte relevante da sociedade se trata de uma injustiça seletiva, e os efeitos reversos de uma possível absolvição em segunda instância a favor do ex-presidente.

O país está dividido e a liderança de Lula nas pesquisas se deve creditar ao seu legado social comparado à situação econômica e social atual e não, como se fez crer nos anos 80 e 90, a um tal voto ideológico e petista.

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Já se disse, com parcial razão agora impossível de não ser reconhecida, que o Brasil não é conhecido por seus juristas. O que merece ser dito sobre alguns cientistas políticos?

A própria negativa ao pedido de prisão feito pelos procuradores indica que Sergio Moro quer medir dois desdobramentos: a reação nas ruas e o inevitável próximo ciclo de pesquisas para 2018 após esta condenação.

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Estes serão os indicadores que vão determinar muito do futuro do Brasil e, sobretudo, da gente mais humilde do país.

E ontem foi o marco zero ou da volta de Lula ou de uma fase muito sinistra da nação, em que não há espaço para todas as forças e lideranças políticas. Em que forças-tarefas filtram a seus critérios e preferências candidaturas e partidos. Ou, quiçá, até governem o país.

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