Os salteadores do 'Governo Pinóquio' não querem apenas os bens, querem nosso futuro
"Um ESCÂNDALO, e a fonte é o próprio MEC!", diz a jornalista Hildegard Angel
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Por Hildegard Angel, para o 247
De 2015 para 2021, houve uma queda vertiginosa, de 60%, no número de brasileiros buscando um curso de graduação em universidade pública - em especial em Universidade Federal.
A denúncia foi feita pela reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho, em seu discurso, durante a importante entrega do título de Professor Emérito ao professor Carlos Vainer.
A revelação feita pela reitora em sessão solene no Salão Pedro Calmon superlotado está bem ilustrada no gráfico acima, um retrato dos efeitos maléficos da campanha perversa, obscurantista, fanática contra a universidade pública, feita por segmentos reacionários, conservadores, de extrema direita, inclusive e sobretudo de igrejas fundamentalistas, que dão sustentação a este Governo Pinóquio mal intencionado.
Eles divulgam que as universidades públicas são antros de luxúria, nudez, cultos satânicos, drogas, maconheiros e sabe-se lá mais quantas mentiras que suas mentes imbecis e sórdidas possam imaginar, inventar. Podridão que, se existe, é somente naquelas suas cabeças horrendas, que enxergam Jesus em pés de goiabeira, porém jamais em carteiras escolares.
Uma bem urdida e bem sucedida estratégia para o domínio e o aprisionamento das mentes de boa fé. São os mercadores do templo, sucedâneos daqueles que levaram Jesus Cristo ao sacrifício da crucificação, e que agora crucificam o povo brasileiro, lhe retirando o direito à comida, ao teto, ao emprego, a um agasalho que seja.
O projeto, já divulgado, sabemos é o extermínio do ensino público, com a privatização de todas as universidades federais. Provavelmente mais uma daquelas "privatarias" nossas já bem conhecidas. E depois virão as estaduais, as municipais... No fim desses arcos-íris de maldades contra o povo há sempre um pote de ouro para os espertalhões.
Enquanto os salteadores e mercenários, que ocupam o poder no país, enriquecem, se lambuzam em suas mansões, os pobres se esborracham pelas calçadas sujas e geladas das grandes cidades, em noites de frio e chuva.
O que está em jogo não é o sonho do diploma universitário, mas um futuro de Brasil.
Por isso, insisto, meus amigos: dia 2 de outubro, vamos às urnas com a disposição firme de afugentar essa quadrilha, essa corja, e logo no primeiro turno.
O futuro de filhos e netos merece de nós esse esforço.
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