Os mandamentos da mídia

Acaba-se com o monopólio da Globo, esqueça-se o passado e construa-se um novo País através de uma urgente reforma política-econômica-jurídica-midiática. O Brasil precisa regulamentar a mídia, punir falsas notícias e péssimos jornalistas

Acaba-se com o monopólio da Globo, esqueça-se o passado e construa-se um novo País através de uma urgente reforma política-econômica-jurídica-midiática. O Brasil precisa regulamentar a mídia, punir falsas notícias e péssimos jornalistas
Acaba-se com o monopólio da Globo, esqueça-se o passado e construa-se um novo País através de uma urgente reforma política-econômica-jurídica-midiática. O Brasil precisa regulamentar a mídia, punir falsas notícias e péssimos jornalistas (Foto: Ricardo Fonseca)


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É impressionante como a mídia mexe com o psicológico das pessoas , sempre gerando direcionamentos que vão a onde se quer chegar, ou até mesmo a lado opostos de acordo com o entendimento  de cada um. 

Num  caso especifico de Copa do mundo, ela – a mídia -  faz com que cada  cidadão se sinta um  verdadeiro e habilidoso técnico de futebol.  Em eleições divide opiniões, mas dirige evidentemente grande parte delas para o seu candidato favorito. Ou para aquele que irá proporcionar mais vantagens e/ou benefícios  para esse ou aquele veículo. 

Houve casos que essa mesma imprensa – que hoje é furta cor – incentivou pessoas a serem  técnicos de velórios, de sítios, de tríplex, de barquinhos de ferro, de pedalinho e Pasmem! Incrivelmente, até técnico de acervo de ex-Presidentes da República. 

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Como é fácil ela – a imprensa -  induzir conceitos, gerar milhares de  juízes caseiros implacáveis, condenar réus sem direito à ampla defesa, influenciar decisões judicias de fato baseadas em manchetes ou editoriais.  É tão fácil criar uma crise institucional, basta gerar conflito de poderes e confrontar ideais ou declarações. 

Desde sempre o País vive a mercê do interesse midiático. É sabido que na época da ditadura, ele rezava direitinho a cartilha dos militares. Já na abertura política, houve os conflitos de interesses. Isso ficou muito claro quando criou-se um Presidente  como Tancredo Neves  que seria o salvador da Pátria, mas morreu as vésperas de sua posse.  Ou na mesma sequência, um governo provisório como o de José Sarney, que taparia apenas um buraco a espera de outro salvador da Pátria. 

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Collor foi então eleito, mas o atlético salvador contrariou interesses e foi forçado a renunciar, mesmo a história equivocadamente mostrando que seria -  e foi  mesmo assim – impitimado. Do estrelado ao ostracismo, da glória a decepção, tudo milimetricamente orquestrado. 

Quando Itamar assumiu e começou a se posicionar, a mídia que não botava fé no velhinho, logo começou a respeita-lo. Afinal, com tantos erros de cruzado I e II, nascia a URV e mais tarde o Real. Porém, a crueldade da mídia foi tamanha que a paternidade do vitorioso Plano Real  foi retirada de Itamar e concedida com pompas e circunstancias para Fernando Henrique Cardoso, seu ministro da Fazenda naquela época. 

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Estamos falando de FHC, o mais generoso Presidente midiático desse País, que no seu governo salvou a Globo da bancarrota ( sua dívida era de 1, 6 bilhão)  através de empréstimo bilionário do BNDES.

 A Globo blindou FHC das compras de votos no Congresso (a exemplo da emenda da reeleição por Sérgio Mota), do caso extraconjugal com a jornalista Miriam Dutra (que foi extraditada propositalmente para evitar o fim de seu casamento), de escândalos de corrupção que foram abafados ( a exemplo do inicio da corrupção na Petrobras denunciado por Gabrielle, ignorado por FHC e registrado no primeiro volume de seu livro de “memórias republicanas”). Além óbvio, do presente que iria mudar toda a  sua história política , que foi a confirmação do registro oficial de paternidade do  Plano Real, usurpado covardemente do ex-Presidente Itamar Franco. 

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Daí veio o metalúrgico que salvou a Pátria de verdade, tirou mais de 16 milhões de pessoas da linha da pobreza extrema, criou cursos profissionalizantes, escolas e universidades. Isso incomodou e muito os magnatas da mídia, como pode um semianalfabeto ser reconhecido nacional e internacionalmente como o “melhor Presidente da história do Brasil”.  Lula foi depois de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, o presidente mais populista desse País.

Presidente Lula teve dois mandatos e fez Dilma Rousseff com dois mandatos, mas o projeto da mídia não estava sendo correspondido, então tiraram a presidenta honesta e avalizaram o decorativo Michel Temer. 

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No início tentaram-no fazer salvador, tudo ia muito bem obrigado até que o Presidento parece ter desagradado os chefões da mídia global. Era o início do fim do maior governo impopular e golpista da história brasileira.  

Parece que foram ontem, as sabatinas que o temido Dr. Roberto Marinho ( in memoriam ) fazia aos ex-Presidentes e seus pretensos ministros antes de anuncia-los no imbatível “Jornal Nacional”. Parece que foi ontem que o País deixou as amarras e calabouços da ditadura e constitui-se uma pseudodemocracia.  Parece que foi ontem que éramos felizes com as “Diretas Já” e muitos não sabem até hoje.  

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Se fossemos enumerar os 10  mandamentos atuais da mídia seria assim: 

Não contrarieis os interesses da  Globo;

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Enviareis a maior parte da verba oficial para a Globo;

Priorizareis as entrevistas da  Globo

Anunciareis as medidas primeiramente na  Globo

Perdoareis as dívidas da Globo

Nomeareis ministros indicados pela Globo

Aconselhareis com a cúpula da Globo

Acatareis medidas impostas pela Globo

Não desejareis outra emissora

Descumprireis tudo o que não for da Globo

       Em épocas de inversão de valores onde a polícia agride em vez de defender, índios são caçados em vez de caçar, juízes e promotores fazem política em vez de julgar e acusar, deputados e senadores lutam contra os interesses de quem os elegeu,  réus são condenados sumariamente e presos antes mesmo de se defender, bandidos são soltos e mocinhos continuam aprisionados, só tem uma solução para este País: 

Acaba-se com o monopólio da Globo, esqueça-se o passado e construa-se um novo País através de uma urgente reforma política-econômica-jurídica-midiática. O Brasil precisa regulamentar a mídia, punir falsas notícias e péssimos jornalistas. Precisa punir abusos de todos os tipos de autoridades, precisa expurgar os maus políticos e a corrupção. Só assim o Brasil voltará a crescer com “Ordem” e consequentemente com o “ Progresso”.  

 

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