Os males vêm correndo e depois que chegam duram muito mais

O grande e recente mal de nosso país foi a tomada do poder pela banca – designação que dou ao sistema financeiro internacional – unindo os golpistas do judiciário, do parlamento, das mídias hegemônicas e agentes estrangeiros, em 2016

Bras�lia - O presidente Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles participam do lan�amento do Programa BNDES Giro, que visa simplificar pela internet, a concess�o de cr�dito (Antonio Cruz/Ag�ncia Brasil)
Bras�lia - O presidente Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles participam do lan�amento do Programa BNDES Giro, que visa simplificar pela internet, a concess�o de cr�dito (Antonio Cruz/Ag�ncia Brasil) (Foto: Pedro Augusto Pinho)


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O poeta espanhol Jorge Manrique (1440?-1479), autor de clássicos da literatura, tem, em poema célebre, a frase que, em tradução livre, dei para título a este artigo (Oh, mundo! Pues que nos matas).

O grande e recente mal de nosso país foi a tomada do poder pela banca – designação que dou ao sistema financeiro internacional – unindo os golpistas do judiciário, do parlamento, das mídias hegemônicas e agentes estrangeiros, em 2016.

O mal do desemprego, da transformação de economia produtiva em rentista-financeira, não para na fome e na miséria das famílias. Avança na educação, na possibilidade de sair do ciclo vicioso de pobreza, ignorância e humilhação.

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A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadContínua) 2016, divulgada, em dezembro/2017, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é mais um dado concreto do que foi conquistado pelos corruptos golpistas, seus mentores estrangeiros e pela obtusa mente desta classe média batedora de panela.

Afirma o IBGE que 24,8 milhões de brasileiros, entre 14 e 29 anos de idade, não frequentam qualquer escola ou curso. Este quantitativo representava 48% das pessoas nesta faixa etária. Ou seja, na idade em que os jovens deveriam estar sendo instruídos para o trabalho e para a vida, quase metade estava fora dos ambientes educacionais. E, ainda pior, metade não trabalhava e cerca de 13% se ocupava em trabalhos domésticos.

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Este dado, já alarmante, é ainda pior quando se analisa a composição étnica e de gênero. As pessoas pretas e pardas representavam o dobro das brancas.

Agiganta-se não só o naufrágio do país, como a desigualdade entre os brasileiros. Como falar em meritocracia? como falar da importância da educação? como desejar um País soberano e livre, com tal ação dos dirigentes? Ação daqueles que são os responsáveis pelo País, no executivo, no judiciário e no legislativo?

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Na véspera do Natal de 2017, chega-nos a notícia que a Universidade Católica de Brasília (UCB) fechou os cursos de graduação em Pedagogia e Serviço Social.

Também foram encerrados na UCB os cursos de mestrado em Tecnologia da Informação e Comunicação Social. Foram demitidos 30 docentes, muito com doutoramento. Vinte e quatro mestrandos estão com seus futuros incertos.

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Entre as causas desta catástrofe para a educação e para o País (com a colaboração de Cristovam Cavalcanti Buarque) está a “reforma” trabalhista. A “reforma” para tirar direitos trabalhistas. Como os golpistas pretendem brindar o próximo ano com a “reforma” para tirar o direito à aposentadoria.

Estaremos fadados a regredir à escravidão? A sermos um amontoado de pessoas incultas, incapazes de reivindicar sua consideração como ser humano?

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Afinal foi para isso que se deu o golpe de 2016: para extinguir a educação, o emprego, as empresas e o futuro do país Brasil.

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