Os males do centralismo democrático
A despeito da fachada do interesse público, o que se percebe é o interesse pessoal em mandatos e cargos que prevalece nessas horas. Não há nada de socialista, democrático ou republicano por trás dessas escolhas
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Com a declaração publicada ontem pelo Jornal do Comércio de que o ex-deputado do PSOL, Edilson Silva, apoiará a candidatura do filho da viúva à Prefeitura do Recife , se o "seu" partido mandar, está fechado o circulo fisiológico e camaleônico da política de Pernambuco.
Primeiro, o partido de Humberto Costa e Dilson Peixoto investe grosseiramente contra a possibilidade da pré-candidatura de Marília Arraes (procedimento autofágico que vem se tornando uma praxe no partido) e agora, essa declaração do antigo crítico das manobras do PSB em nosso Estado.
E tudo isso, é justificado em nome do combate ao fascismo e de maiores interesses (nacionais) que estariam em jogo. Na verdade, essas medidas só revelam o quanto de tão pouco ideológica e coletivas têm as decisões políticas entre nós.
A despeito da fachada do interesse público, o que se percebe é o interesse pessoal em mandatos e cargos que prevalece nessas horas. Não há nada de socialista, democrático ou republicano por trás dessas escolhas.
O que há é o cadamento do velho mandonismo pragmático dos partidos (cuja a taxa de institucionalização ainda é muito baixa) e o fisiologismo e personalismo de alguns. Interesse público nenhum.
E fica tudo como dantes no quartel de Abrantes.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247