Os mais pobres são os mais castigados
A jornalista Tereza Cruvinel ressalta que "os mais castigados" pela reforma previdenciária de Temer-Meirelles serão os idosos sem aposentadoria com mais de 65 anos e as pessoas com deficiência que têm direito hoje a um salário mínimo caso a renda familiar per capita não ultrapasse um quarto do SM, ou seja, R$ 220,00; "O benefício passará a ser inferior ao salário-mínimo (talvez fique em 45%, pois ainda vão enviar projeto sobre o tema) e a idade dos velhos pobres vai subir para 70 anos", observa Tereza, com base nas mudanças; "No país que já tem crianças de rua, em breve teremos os velhos de rua. Esta é a medida mais vergonhosa anunciada ontem. Nem um Congresso conservador e servil como o atual deve ter coragem de aprová-la", critica
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Para ter acesso ao Benefício de Prestação continuada, o BPC, é preciso pertencer aos mais pobres entre os mais pobres e desvalidos. O BPC, fixado pela Lei Orgânica da Assistência Social, a LOAS, prevista na Constituição, garante hoje um salário-mínimo a idosos sem aposentadoria com mais de 65 anos, e a pessoas com deficiência.
Nos dois casos, a renda familiar per capita não pode ultrapassar um quarto do SM, ou seja, R$ 220,00. E haja comprovações e atestados médicos. Pois estes deserdados da terra são os mais castigados pela reforma previdenciária de Temer-Meirelles.
O benefício passará a ser inferior ao salário-mínimo (talvez fique em 45%, pois ainda vão enviar projeto sobre o tema) e a idade dos velhos pobres vai subir para 70 anos. No país que já tem crianças de rua, em breve teremos os velhos de rua.
Esta é a medida mais vergonhosa anunciada ontem. Nem um Congresso conservador e servil como o atual deve ter coragem de aprová-la.
No mais, a reforma castiga trabalhadores, viúvas, trabalhadores rurais e pequenos agricultores. Poupa militares e PMs e nem toca nas aposentadorias elevadas. E muito menos no lucro de empresas e rentistas.
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