Os demitidos de sempre
Ocorreu, da mesma forma, nos piores anos dos governos de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. A economia ia mal, então os gênios de então da equipe econômica tucana decidiram que milhares de empregados terceirizados deveriam ser demitidos, em nome da austeridade
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Ocorreu, da mesma forma, nos piores anos dos governos de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. A economia ia mal, então os gênios de então da equipe econômica tucana decidiram que milhares de empregados terceirizados deveriam ser demitidos, em nome da austeridade.
Agora, os golpistas – alguns, os mesmos tucanos da Era FHC – lançam mão do mesmo expediente: levam o País à falência para, em seguida, partir para cima dos empregados terceirizados, geralmente, os mais pobres, os mais desprotegidos. Demitem vigilantes, motoristas, copeiras, faxineiros, enfim, todos aqueles que não contam com a estabilidade dos servidores públicos concursados. Uma covardia.
Apenas na Universidade de Brasília, 100 terceirizados foram avisados de que serão mandados embora, dentro os quais, 36 vigilantes. Um drama humano ignorado pelos burocratas do golpe, mas não por nós, que lutamos todo dia, no nosso sindicato, para barrar essas ações contra inúmeras famílias do Distrito Federal.
Como no Rio de Janeiro, o laboratório de maldades usado pelos golpistas para acabar com as estruturas básicas do Estado, o DF caminha para a falência social a passos largos, debaixo das vistas – quando não com a ajuda – do governador Rodrigo Rollemberg, do PSB.
Partido SOCIALISTA Brasileiro. É rir para não chorar.
Nessa hora, precisamos de união e de compreensão, porque o desemprego é uma ameaça real para todos, e os vigilantes são alvo fácil na guerra contra os terceirizados. Alguns profissionais, irritados com os atrasos de salários, ameaçam se desfiliar do sindicato, o que não faz nenhum sentido. Quem atrasa os salários não é o sindicato, mas os patrões, o GDF. O sindicato luta pela categoria. É um compromisso de classe permanente, além de ser um compromisso pessoal meu, como parlamentar.
Porque, graças à nossa luta, o salário pode atrasar, mas vem. Sem emprego, a alternativa é a fome.
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