Os cortes de Renan servirão de exemplo para os deputados?

Dificuldades financeiras devem ser divididas por todos os entes. E se o Executivo agir com transparência os demais poderes tendem a segui-lo

Dificuldades financeiras devem ser divididas por todos os entes. E se o Executivo agir com transparência os demais poderes tendem a segui-lo
Dificuldades financeiras devem ser divididas por todos os entes. E se o Executivo agir com transparência os demais poderes tendem a segui-lo (Foto: Voney Malta)


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O início da gestão do governador Renan Filho (PMDB) tem sido de cortes e de enxugamento da máquina pública. Fato até certo ponto rotineiro quando se inicia um governo. Essa tem sido quase uma regra. Agora ainda mais por conta da crise econômica internacional que tem afetado o governo federal, estados e municípios.

A decisão do governador Renan Filho de publicar decreto vetando integralmente a suplementação orçamentária de mais de R$ 21 milhões para o Tribunal de Justiça (TJ/AL) e para o Tribunal de Contas de Alagoas (TC/AL) é um sinal importante neste momento, mesmo com uma justificativa técnica.

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Dificuldades financeiras devem ser divididas por todos os entes. E se o Executivo agir com transparência os demais poderes tendem a segui-lo. Sem transparência, contudo, vem o desentendimento e a crise institucional.

O que falta é o sinal da Assembleia, mas que ainda está no prazo. A nova Mesa será eleita no domingo (1º de fevereiro). E se nenhuma surpresa – daquelas imensas, apesar de tratarmos de política – ocorrer os escolhidos serão francamente aliados ao chefe do Executivo.

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E dela Renan Filho precisa conseguir e anunciar um sinal de mudança, de redução de despesas e de transparência. Capital político para isso o governador tem, especialmente por ser início de gestão.

Um setor que presta serviços ao estado, por exemplo, já foi convocado e informado que haverá redução de gastos. É o caso das empresas de locação de veículos. No ano passado, no governo Vilela, o custo de locação mensal, em dezembro, de helicópteros, transporte escolar, carros, caminhões e viaturas, foram de cerca R$ 9 milhões.

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Desse montante, que fique claro, 13 empresas vinculadas ao sindicato da categoria – Sindloc-AL –, que alugavam em torno de 1,125 veículos para diversos órgãos, inclusive viaturas para as polícias Civil e Militar além do Corpo de Bombeiros, receberam em torno de R$ 2,7 milhões.

Certamente a redução de despesas nesse setor não irá ocorrer na estrutura de segurança que, do total de veículos locados, detinha apenas 427 viaturas.

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Bom, resta agora saber qual sinal será dado pela Assembleia. E o futuro irá dizer se as reduções atuais buscam efetivamente a eficácia e a eficiência no funcionamento da máquina pública.

O tempo vai responder.

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