Opressão e assédio moral contra os professores do estado do RJ - diretores fazem o serviço torpe

Não morreremos educadamente no chão da escola, acatando as deliberações de retorno presencial e expondo nossas vidas e as vidas de todos os que compõem a comunidade escolar à contaminação e morte por COVID-19. Falamos de uma categoria que contempla milhares de profissionais da educação em todo o estado, em sua maioria, mulheres, trabalhadoras precarizadas



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Professores do Estado do Rio de Janeiro, de forma geral, e desde o início desta semana vem sofrendo, de forma persecutória, grave assédio moral, através de mensagens (via whatsapp) convocatórias de suas presenças (in loco), sob pena de corte de ponto, e outros desmandos.

Alguns colégios, em Pedro do Rio, distrito de Petrópolis, exigem laudos das chamadas COMORBIDADES de profissionais que já não possuem sequer a prerrogativa de comprovar que convivem com pessoas acima de sessenta anos: o que na verdade, em outubro do ano passado já era o suficiente para que a classe exercesse sua função, via remoto, resguardando suas vidas. Porém, hoje deixa de vigorar, através da arbitrariedade imposta pelos integrantes mais "capachos'' da teia educacional: " os diretores" das unidades escolares.

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Em outubro do ano passado, quando o secretário de Educação Pedro Fernandes, ainda não havia sido indiciado por corrupção, os terrificus decretos criados nos fornos das secretarias da Seeduc-Rj diziam que somente os professores atuantes nas turmas de terceiro ano do Ensino Médio poderiam preencher um formulário que lhes garantiria a permanência em isolamento e no resguardo do trabalho remoto, caso morassem com parentela do grupo de risco...

Agora, início de um ano letivo ainda pandêmico, o imperialismo da crueza dos ocupantes de cargos políticos destes órgãos recheados de injustiças, seguem o lema macabro: da "volta às aulas presenciais", ou melhor de "tenha uma boa morte", e isso advém de pessoinhas que acham que a vida de um professor vale o salário mínimo que ele hoje recebe. Observem o fragmento abaixo:

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"Temos acompanhado nas redes sociais a circulação de uma notícia, segundo a qual a categoria de Profissionais de Educação das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro teria aprovado nas assembleias on-line do SEPE-RJ uma suposta resolução, na qual estaríamos reivindicando passar à frente de idosos, índios e quilombolas na ordem de prioridades de vacinação contra a covid.

Esclarecemos que trata-se de uma notícia falsa.

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A resolução aprovada é de que voltaremos ao trabalho presencial somente com a vacinação do conjunto dos profissionais de educação. Assim, defendemos que, se a educação é um serviço prioritário, vacinar os profissionais de educação precisa ser também uma prioridade.

Não morreremos educadamente no chão da escola, acatando as deliberações de retorno presencial e expondo nossas vidas e as vidas de todos os que compõem a comunidade escolar à contaminação e morte por COVID-19.

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Falamos de uma categoria que contempla milhares de profissionais da educação em todo o estado, em sua maioria, mulheres, trabalhadoras precarizadas. Essa é a motivação maior da Greve pela Vida.

DIRETORIA DO SEPE RJ 

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E abaixo, a fala de um professor (indignado) com as ordens abusivas advindas do Colégio Estadual em Pedro do Rio, nos indica o quanto o descaso com a integridade física destes incansáveis heróis passa pelo crivo criminoso da falta de empatia dos podres poderes: "A vida dos professores do Estado do Rio de Janeiro, está nas mãos manchadas de sangue dos neoliberais que habitam a corte da Seeduc-Rj. E a ordem é: cortem as cabeças!"

#VOLTALULA

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#LEIABRAZILEVIRERASIL

#NÃOMORRAPORELES

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#Fiqueemcasa

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