Oligarquia calhorda prometeu um presidente mas entregou um Jim Jones
"Eles prometeram a ilusão de que o fascista seria um presidente para governar o país, mas na realidade entregaram um sociopata ainda pior que o “pastor” Jim Jones, que em novembro de 1978, na Guiana, levou ao suicídio coletivo [ou assassinou] por envenenamento", escreve o colunista Jeferson Miola
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Depois de não aceitar a derrota para Dilma na eleição presidencial de 2014, a oligarquia calhorda então liderada politicamente pela malta de Aécio e FHC percorreu o seguinte percurso:
[i] aumentou a disseminação da misoginia, do sexismo, do machismo e do ódio contra o PT, a esquerda, os pobres, negros, mulheres e contra todas pessoas não enquadráveis na hétero-normatividade e na lógica patriarcal;
[ii] incendiou e desestabilizou o país com com as “pautas-bomba” de Eduardo Cunha e as matilhas fascistas incensadas nas ruas pela Globo;
[iii] promoveu o golpe jurídico-midiático-parlamentar do impeachment fraudulento para derrubar Dilma;
[iv] aboletou a cleptocracia Temer-PSDB no poder e iniciou a destruição selvagem e impiedosa da soberania, da riqueza nacional e dos direitos do povo brasileiro;
[v] corrompeu o sistema de justiça do país para prender Lula por meio da farsa montada pela organização criminosa da Lava Jato, como Gilmar Mendes denomina a gangue de Curitiba; e
[vi] alçou ao poder um sociopata sabidamente fascista e corrupto que nunca escondeu sua idolatria por torturadores, o apreço sádico pela tortura e pelo estupro, e seu vínculo com milícias, com paramilitares e com o submundo do crime.
Na eleição de 2018, esta mesma oligarquia calhorda, com Aécio, FHC e todo PSDB [com a rara exceção tucana do Alberto Goldman], não teve nenhum constrangimento em rechaçar Fernando Haddad, mas foi incapaz de dizer ELE NÃO! para o sociopata sabidamente fascista e corrupto.
Esta escolha tinha razão de ser. Para a elite burguesa, o fascista não só asseguraria a continuidade, mas garantiria o aprofundamento do saqueio e da pilhagem brutal das riquezas e da soberania do Brasil.
Eles prometeram a ilusão de que o fascista seria um presidente para governar o país, mas na realidade entregaram um sociopata ainda pior que o “pastor” Jim Jones, que em novembro de 1978, na Guiana, levou ao suicídio coletivo [ou assassinou] por envenenamento com cianeto todos 918 seguidores fanáticos da sua seita Templo dos Povos: Igreja Cristã do Evangelho Pleno.
A pandemia do coronavírus afastou todas as dúvidas a respeito da índole sociopata e da pulsão criminosa, mórbida, do Bolsonaro: ele não combate o coronavírus, apregoa o suicídio coletivo – que, no caso, corresponde ao plano oficial de extermínio deliberado da população pobre do Brasil.
Obs.: o wikipedia oferece boa resenha a respeito do “reverendo” Jim Jones; um delirante da mesma espécie dos charlatões religiosos que são donos de seitas religiosas e de grupos de comunicação no Brasil.
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