“olavos”, “reinaldos”, “villas” e “bolsonaros”
É fato que alguns dizem que não existe onda conservadora ou que ela é apenas um soluço passageiro; mas fato é que há dez anos eles eram tratados como caricaturas patéticas, mas hoje não são assim
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Todos conhecem Olavo de Carvalho, Reinaldo Azevedo, Marco Antonio Villa e Jair Bolsonaro.
Mas o que eles têm em comum? Estão a serviço da Casa-Grande, como escreveu Daves Sena Filho em relação a um deles.
Na minha visão os três são uma espécie perigosa de idiotas. Perigosos porque ultrapassam a tolice e a patetice e pregam o ódio, a intolerância e de forma corrosiva afirmam uma visão de mundo que flerta com o fascismo, sendo que, pelo menos, um deles defende abertamente a ditadura militar, o fechamento do congresso e a morte de quem se opunha à ditadura militar.
Do grego "idiótes", que significa "pessoa leiga, sem habilidade profissional", por oposição àqueles que desenvolviam algum trabalho especializado. Na acepção original, idiota designava literalmente o cidadão privado, alguém que se dedicava apenas aos assuntos particulares em oposição ao cidadão que ocupava algum cargo público ou participava dos assuntos de ordem pública.
O termo evoluiu sempre de forma depreciativa e passou a designar a pessoa ignorante, simples, sem educação. Popularmente, um idiota é um indivíduo tolo, imbecil, desprovido de inteligência e de bom senso. Idiotice é o que produz o idiota. Os três citados produzem idiotices e maldades, mas há quem os admire, siga e repita estultices.
Pesquisei e descobri que na psiquiatria, o idiota é aquele que sofre de "idiotia", que é o diagnóstico atribuído ao indivíduo mentalmente deficiente, com grau avançado de atraso mental, ligado a lesões cerebrais. No estado de idiotia profunda, o portador desta patologia tem suas capacidades vitais reduzidas num estado semelhante ao coma.
Bem, esses idiotas são os representantes e a voz de uma onda conservadora em movimento no país. É fato que alguns dizem que não existe onda conservadora ou que ela é apenas um soluço passageiro; mas fato é que há dez anos eles eram tratados como caricaturas patéticas, mas hoje não são assim.
O conversadorismo representado por esses idiotas deve ser conhecido, compreendido como algo negativo e combatido no plano das idéias e da ação política progressista.
O conservadorismo enquanto pensamento política surgida na Inglaterra no final do Século XVIII pelo político como uma reação à Revolução Francesa. O termo "conservador" denota a adesão a princípios e valores atemporais, que devem ser conservados a despeito de toda mudança histórica, quando mais não seja porque somente neles e por eles a História adquire uma forma inteligível.
Os conservadores não acreditam na "bondade natural do Homem", os conservadores consideram que são os constrangimentos introduzidos pelos hábitos e tradições que permitem o funcionamento das sociedades, pelo que qualquer regime duradouro e estável só poderá funcionar se assente nas tradições; acreditam não fazer sentido elaborar projetos universais de sociedade ideal, pois tal sociedade será algo inatingível.
Os citados idiotas, personagens tristes de um período sombrio, combatem os movimentos populares, etnias, trabalhadores, sindicatos e organizações de esquerda e, como escreveu o economista Fernando Nogueira da Costa de 2010 para cá, o campo em que a perspectiva conservadora melhor se expressa na política é a agenda moralista.
O que fazer? Penso que é o momento de, através da FRENTE BRASIL POPULAR, essa onda conversadora ser denunciada e combatida. A solução está na militância e no envolvimento de todos os setores progressistas, somente assim essa onda será marola e não tsunami.
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