Ódio a Lula expõe as ações sórdidas, as almas infames da casa grande e seu sistema judiciário

O que está em jogo é um projeto nacional de País, que distribui renda e riqueza, além de primar pela independência e autonomia do Brasil e lutar para emancipar o povo, principalmente as camadas mais pobres

O que está em jogo é um projeto nacional de País, que distribui renda e riqueza, além de primar pela independência e autonomia do Brasil e lutar para emancipar o povo, principalmente as camadas mais pobres
O que está em jogo é um projeto nacional de País, que distribui renda e riqueza, além de primar pela independência e autonomia do Brasil e lutar para emancipar o povo, principalmente as camadas mais pobres (Foto: Davis Sena Filho)


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Antes de desenvolver este texto sobre as circunstâncias políticas e de preconceito de classe social que envolvem e afrontam a dignidade do presidente Lula, assim como o assédio e o cerco sórdido e infame perpetrados contra o político trabalhista por servidores públicos, burocratas da PF e do MP, com a cumplicidade de setores da Justiça e da imprensa de negócios estritamente privados de famílias bilionárias, quero dizer que até então nunca tinha visto nada igual no que diz respeito ao achincalhe e à imolação pública contra um político no Brasil.

Trata-se de queimar uma pessoa em fogueira medieval, alimentada por plutocratas que ganham dinheiro no Brasil, mas moram nos Estados Unidos e na Europa há décadas, o que me leva a afirmar que o maior líder popular de todos os tempos e o mandatário mais conhecido internacionalmente da América Latina está, indelevelmente, na alma do povo brasileiro e para sempre no imaginário popular deste País, que escravizou seres humanos por mais de 400 anos, cujos herdeiros combatem a ferro e a fogo todos os presidentes e políticos trabalhistas desde 1930.

Lula, mais até do que Getúlio Vargas — cuja origem é a oligarquia rural gaúcha, mas que se tornou líder da Revolução de 1930, bem como político nacionalista e dedicado aos interesses do País, além de ser o pai do trabalhismo e do Brasil moderno —, entrou definitivamente na história, como a liderança nascida diretamente do povo, que ousou distribuir renda e riqueza, bem como incluiu os pobres, e os sem voz ativa para reivindicar, no Orçamento da União. Lula deixou a casa grande desnuda, porque em apenas oito anos fez muito mais do que seus antecessores, a partir da morte de Getúlio Vargas, em 1954. E esta realidade, sem sombra de dúvida, deixou a burguesia brasileira, subalterna e colonizada pela plutocracia internacional, com um sentimento de ódio mortal, ao ponto de torcer, em público, pela morte do popular presidente quando ele teve câncer.

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Quando afirmo que o presidente petista e de esquerda fez mais do que todos os presidentes juntos desde 1954, não se trata de eufemismos e ilações vazias e levianas como as manchetes dos jornais que, por intermédio de vazamentos efetivados criminosamente por agentes do Estado da PF e do MP, tentam linchar Lula moralmente, ao considerá-lo "ladrão", como fizeram no passado com Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, João Goulart e Leonel Brizola — todos, sem exceção, líderes populares, que, de uma forma ou outra, beneficiaram o povo brasileiro, assim como se tornaram lideranças que decidiram defender os interesses do Brasil, como também se recusaram a serem cooptados pelo canto "mavioso" da casa grande quando quer comprar seus inimigos políticos.

Tanto que todos eles, sem exceção, foram cruelmente perseguidos, em tentativas sistemáticas de humilhá-los, como aconteceu com Dilma Rousseff, a partir de sua vitória eleitoral em outubro de 2014 e no decorrer de 2015, sendo que agora a ira do consórcio MP-PF-Justiça-Imprensa de mercado se volta violentamente contra o ex-presidente Lula, a quem desejam colocar-lhe a pecha de corrupto, coisa que Lula não é, bem como também não foram os políticos históricos citados neste parágrafo.

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E por quê? Porque todas essas lideranças políticas populares em vida e após a morte foram investigadas, principalmente quando a direita chegou criminosamente ao poder, por intermédio de golpes de estado ou de subterfúgios como a compra de votos de parlamentares na Era FHC para incluir na Constituição a reeleição, bem como fazer do Plano Real um instrumento eleitoreiro, no sentido de praticamente equipará-lo ao dólar e depois de eleito o tucano que vendeu o Brasil desvalorizá-lo a tal ponto que a inflação se elevou para 12,5%, quando o sociólogo(?), que não entende patavina nenhuma de povo e de Brasil, deixou o poder.

Entretanto, equivoca-se aquele que pensa dessa forma tão pueril e superficial, no que é relativo à dignidade de Luiz Inácio Lula da Silva. Até a infâmia dos perversos, que irradia sordidez para derrotar seu inimigo, no caso o Lula, vai ser derrotada com o tempo, porque a mentira, a leviandade, a manipulação, a distorção, a denúncia vazia e infundada, ou seja, a bandidagem oficial dos burocratas do Estado e de jornalistas cínicos e hipócritas, que chamam Lula de "ladrão", vai ser derrotada pela verdade.

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Trata-se de jornalistas compromissados, essencialmente, com suas corporações privadas, sendo que seus patrões, os magnatas bilionários, são acusados de sonegação de impostos e de outras dívidas com o Fisco; de corromper servidora da Receita para sumir com processos, no Rio de Janeiro; de fazer grilagens em terras públicas terreno da sede da Globo, na cidade de São Paulo, e em reserva ecológica no litoral fluminense, além de construir mansão irregular no mesmo terreno. E o Lula não poder ir ao sítio, uma decisão de ordem particular de um político sem mandato e, portanto, desprovido de poder oficial. Durma-se com um barulho desses e com tanta covardia e leviandade; hipocrisia e cinismo praticados pelo consórcio MP-PF-Justiça-Imprensa de negócios privados e... nebulosos.

Os magnatas bilionários de imprensa familiar e alienígena são ainda acusados de crimes contra o consumidor e sonegação, como ocorreu com os direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002, que até hoje apodrecem nos escaninhos do sistema judiciário de direita, politizado e partidarizado. Além disso, tais megaempresários golpistas, que pensam que o Brasil ainda é a fazenda de escravos deles, são acusados de manipulação de processos para fazer chicanas jurídicas; de criarem contas secretas no exterior, além de cometerem crimes fiscais, como os "investigados" pelas operações Zelotes e HSBC, nas quais empresários de importância no PIB brasileiro estão a ser acusados, bem como denunciados.

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Por sinal, a Operação Zelotes da PF política e partidarizada, ao invés de investigar, cobrar o dinheiro de volta e processar os empresários ladrões e corruptos, que sonegaram ou diminuíram, e muito, suas dívidas junto ao Fisco de forma criminosa, em valores estratosféricos de R$ 20 bilhões, de repente, não mais do que de repente, "esqueceu" dos bilionários que prejudicam o Brasil para se voltar, estritamente, contra o presidente Lula, inclusive a ligá-lo, indevidamente, mas, propositalmente, à Lava Jato, de forma que o líder trabalhista seja levado ao corner de um ringue, como se fosse um boxeador prestes a ser nocauteado. Afinal, o troféu é a eleição presidencial de 2018, e excluir Lula do páreo é decisão do consórcio político-policial associado à pior e à mais corrupta imprensa empresarial do planeta: exatamente a dos magnatas bilionários de mídias cartelizadas.

Entrementes, ledo engano. A verdade é a verdade, o que conta muito para um País sob o regime democrático onde viceja o Estado de Direito. Nem a Zelotes e a Lava Jato, bem como o sítio onde o Lula descansa, o barco de lata que é usado para pescar, o triplex do Guarujá, que nunca foi da família Silva, as suas palestras, que incomodam tanto os "doutores" burgueses, aqueles que ninguém quer pagar para ouvir, além das medidas provisórias usadas como pontas de lanças para servirem como acusações de que Lula e Gilberto Carvalho, seu ex-ministro, aproveitaram-se para receber vantagens, por causa das desonerações do setor automotivo, não se concretizarão, porque simplesmente Lula não roubou, pois sua extensa e histórica biografia é muito mais importante para ele do que receber vantagens e benefícios comezinhos e ridículos de ordem material e fútil. Só não enxerga quem não quer, porque age e se conduz pela má-fé.

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O ex-presidente, definitivamente, não possui o caráter predador, conspirador e golpista dos magnatas bilionários de todas as mídias cruzadas e, por sua vez, oligopolizadas, bem como muito menos possui o caráter de servidores meganhas e burocratas do MP e da PF, que resolveram, de forma odiosa e pérfida, fazer política, por sinal a pior política, pois rasteira e perniciosa, porque interfere no processo político brasileiro, a favorecer um lado partidário, que é o campo da direita, representado principalmente pelos PSDB e DEM (este o pior partido do mundo, pois herdeiro legítimo e genuíno da escravidão e da ditadura militar).

Contudo, o nome do juiz de primeira instância, Sérgio Moro, é o que mais pulula nas páginas da imprensa mais perversa e corrupta do mundo, que é a imprensa pertencente aos magnatas bilionários, que odeiam tanto o Brasil, mesmo a ganhar rios de dinheiro com a Copa do Mundo e agora com as Olimpíadas.

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Dois megaeventos, conquistas dos brasileiros, mas sabotados e boicotados, porque o ódio da casa grande é tão ideológico e preconceituoso, que mesmo a ganhar bilhões não se furta em falar, sistematicamente, mal do País e dos grandiosos jogos que aqui se realizam, bem como propiciaram investimentos de infraestrutura, recepção de centenas de milhares de turistas, movimentam o comércio, a indústria e o campo, além de evidenciarem o Brasil mundo afora. São bilhões, que entraram e entrarão no Brasil, como ocorreu, agora, no Carnaval, festa popular que somente no Rio de Janeiro rendeu mais de R$ 3 bilhões. E os midiotas sem perceber que a crise não é esse bicho pintado pela mentira e a manipulação, além de ter nome: imprensa!

É inacreditável a forma tosca, provinciana, cruel e destrutiva dessa "elite" terrivelmente antinacionalista, porque apenas considera o Brasil uma gigantesca fazenda para se ganhar bilhões e depois gastá-los no exterior, inclusive a morar lá fora. Não existe compromisso. Trata-se de uma burguesia deletéria e extremamente violenta, pois feroz quando considera seus interesses contrariados e voraz quando se trata de ganhar muito dinheiro, seja qual for o preço que o Brasil tiver de pagar, mesmo a prejudicar, seriamente, a economia nacional, como fazem em tentativas constantes de destruir a Petrobras e tudo o que foi construído pelo povo brasileiro no decorrer de séculos.

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Nada importa. A direita estadunidense, por exemplo, possui sentimento de nacionalismo e preserva os interesses do Estado norte-americano e de suas empresas privadas e estatais, porque as empresas são os tesouros de uma Nação, pois emprega seus povos e são referência tecnológicas e científicas, enfim, de conhecimento. Contudo, o Brasil teve a infelicidade e o azar de ter uma das "elites" mais colonizadas, entreguistas, subservientes e subalternas aos interesses estrangeiros, notadamente aos Estados Unidos.

A casa grande brasileira é uma lástima, porque profundamente antinacionalista e totalmente desprovida de projeto de País e programas de governo, porque, simplesmente e perniciosamente, não pensa o Brasil. Recusa-se a pensá-lo, terminantemente. Tanto é verdade que a única agenda para o País dessa gente de direita, mesquinha e medíocre é a Lava Jato. Antes foi o "mensalão" do PT, que até hoje não foi legalmente e juridicamente comprovado. Não é fácil conviver com gente tão subreptícia e deletéria. Ô casa grande vagabunda e abjeta esta — a brasileira! Vagabunda e abjeta nas acepções das palavras.

Por isto é que quando surge um presidente da estatura política do presidente Lula, sendo que Getúlio Vargas no passado, o histerismo e o gangsterismo tomam proporções oceânicas e afloram neste País em forma de jornalismo de esgoto e perseguições de conotações torpes, que se baseiam em vazamentos criminosos efetivados por meganhas da PF e do MP, com a vil cumplicidade de setores de direita da Justiça, que, inclusive, no golpe de 1964, aliaram-se aos militares, sendo que o preço foi a cassação de inúmeros magistrados e juristas, inclusive do STF. Essa gente do consórcio judiciário-midiático sabe disso tudo, mas o reacionarismo, o conservadorismo e o golpismo batem mais forte em suas mentes e corações.

Historicamente, em nome da corrupção e do moralismo barato sem moral, a direita brasileira comete seus crimes para dar golpes e tomar o poder à força ou por chicanas jurídicas ou parlamentares, como acontece agora. Não sabe perder e sempre quer "melar" o jogo democrático, como está a fazer o playboy tucano, Aécio Neves, há um ano e meio. A direita e seus porta-vozes da imprensa comercial e privada pensam que todo mundo é idiota ou coxinha para acreditar em tanta desfaçatez e incongruência. Enganam-se. O Brasil não é mais o País rural de 1964, sendo que se ocorrer tentativa de golpe contra a presidenta Dilma Rousseff e de prisão contra o ex-presidente Lula, possível candidato do PT à Presidência em 2018, muita gente, mas muita gente mesmo tomará as ruas. Daí veremos quem tem mais garrafas para vender...

Para finalizar, a verdade é que os responsáveis pelos processos da Lava Jato estão a utilizar o sítio em Atibaia onde o Lula descansa como cavalo de Troia. Abrir inquérito para investigar o sítio é realmente uma inominável provocação e uma maneira de vilipendiar a dignidade do ex-presidente trabalhista. Vale lembrar: a Lava Jato foi efetivada pela PF para investigar e reprimir o cartel de empresas que prestavam serviços à Petrobras. Descobriu-se que servidores públicos com cargos de mando e poder da estatal, concursados nas décadas de 1970 e 1980 e que estavam a deliberar na empresa desde o fim da ditadura militar, a passar por vários governos civis, inclusive no Governo FHC, estavam a roubar o patrimônio e o dinheiro públicos.

Contudo, tais descobertas aconteceram no Governo do PT, exatamente o Governo que valorizou a PF, a equipou, deu-lhe logística, aumentou, e muito, seu corpo de servidores, bem com quadriplicou seu orçamento, além de deixá-la livre para investigar e reprimir ladrões e corruptos. Agora vamos à pergunta que se recusa a calar: ninguém percebe, inclusive os policiais e delegados da PF, que são os governos petistas que combatem e combateram a corrupção no País? Não?!

Então vamos à outra pergunta teimosa que não consegue também se calar? Por que tais policiais que fazem política, se partidarizaram e se associaram à oposição e à imprensa de mercado mais corrupta do mundo não descobriram a roubalheira antes? Isto mesmo: antes. Se essa realidade acontecesse, Lula saberia, antecipadamente, bem como a Dilma. Agora esses caras bancam os zorros ou batmans e começam a fazer política oposicionista. Ao que se sabe Dilma e Lula não são promotores e nem policiais. Portanto, os dois somente poderiam saber de roubos e falcatruas por intermédio de agentes de inteligência do Estado treinados para combater crimes.

Uma dica aos delegados aecistas da PF do Paraná e do MP, bem como ao varão de Plutarco que "Faz a Diferença" para a Globo, juiz de primeira instância, Sérgio Moro. O tucano FHC — o Neoliberal I — sancionou a Lei 9.478/97, conhecida como a Lei do Petróleo. Tal lei foi idealizada pelo seu genro na época (olha o nepotismo aí, gente!), David Zylberstajn, ex-presidente da Agência Nacional do Petróleo. A lei, evidentemente, fragilizou os critérios de governança da Petrobras. E por quê? Porque até então as contratações da companhia estavam submetidas à rigorosa Lei 8.666, de licitações.

Com a abertura do mercado brasileiro de petróleo às corporações internacionais, realizada por FHC e Zylberstajn, a Petrobras ganhou o direito de contratar sem licitações. Vou repetir: sem licitações. De 2010 a 2014, foram R$ 70 bilhões, segundo o TCU. Ora vejam, Fernando Henrique — o Príncipe da Privataria — sabotou e boicotou a Petrobras, como todo o resto das estatais brasileiras, nenhuma criada por ele, porque o grão-tucano nunca construir nada, a não ser vender o patrimônio público conquistado através de muito esforço e estudo de sucessivas gerações.

Hoje FHC se diz "envergonhado", mas foi a lei sancionada pelo tucano privatista e entreguista que contribuiu para a ascensão de personagens como Pedro Barusco, o gerente da companhia que se tornou o corrupto de US$ 100 milhões, que contratou bilhões nos últimos anos. Seria muito bom a PF, o MP e certos juízes terem a noção do que realmente está em jogo. Se não sabem, vos dizeis: o que está em jogo é um projeto nacional de País, que distribui renda e riqueza, além de primar pela independência e autonomia do Brasil e lutar para emancipar o povo, principalmente as camadas mais pobres.

O projeto dos tucanos e da direita todo mundo sabe: nenhum! Essa gente colonizada e subalterna não pensa o Brasil, a não ser quando é para entregar o País à gringada de alma pirata, esperta e malandra, bem como governar para poucos, ou seja, aos ricos — a tal da plutocracia. É tudo isto que está em jogo. Simples assim. Por isto que a direita partidária e as corporações privadas, a exemplo das Organizações Globo(?) e da Fiesp, estão a linchar moralmente o Lula, apostam em golpe contra Dilma e desejam extinguir o PT, como pediu, a demonstrar sua incrível desfaçatez, o PSDB no TSE. Acontece que o Lula não roubou, vai ser candidato a presidente em 2018 e a verdade viceja até na escuridão. É isso aí.

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